sexta-feira, 20 de abril de 2012

Apagão ao alcance de todos



Ainda hoje é difícil projetar ambientes que prevejam toda a demanda por pontos de eletricidade. Ainda estamos, por exemplo, na transição do uso de aparelhos de ar condicionado tipo janeleiro pelos splits. Os primeiros, em geral são monofásicos. Os splits normalmente são bifásicos, exigindo onde a rede é de 110V novos circuitos para oferecer 220 V.

Imóveis mais antigos têm apenas uma fase chegando ao seu relógio, onde se pendura de tudo, acontecendo o desconforto de ligar um motor qualquer (liquidificador, aspirador, ar condicionado) e ter quedas de tensão, interferência em TV e computador, etc. Prédios e casas construídos até a década de 50 ainda têm fios encapados com tecido isolado com uma espécie de alcatrão, de bitolas finas em relação às atuais, pois a carga era muito pequena. Milagrosamente alguns resistem até hoje aguentando cargas pesadas, mas em algum momento darão problema.

A toda hora vem uma inovação tecnológica que pode tornar obsoletas instalações recentes ou exigir novas reformas. Há algum tempo se projetava redes de cabos para computadores, que hoje podem ser desativadas pelo uso de transmissão sem fio (wi-fi). Os "home theaters" com 5 canais precisavam de eletrodutos para passar fiações para trás do sofá senão o efeito "surround" não aconteceria. Hoje há caixas de som sem fio.

Os dispositivos de automação também começam a funcionar sem fios. O consumo de uma estação de trabalho caiu muito com o uso de monitores em LCD ou LED, mas continuam precisando de aterramento, que não é aquele fiozinho que o curioso de eletricidade amarrou na ferragem do pilar que arrebentou para servir de haste de terra. Novos aparelhos de segurança, câmeras, portões eletrônicos, células fotoelétricas, tudo isso está sendo mais usado agora, exigindo adaptações.

O engenheiro elétrico é o profissional que se deve procurar para projetar reformas e novas instalações. Na falta dessa assistência técnica, o risco de algo dar errado e haver curtos, incêndios e choques fatais ficará por responsabilidade do proprietário. No mínimo, o que pode acontecer é um apagão, com aparelhos queimados, etc. A matéria do link a seguir exemplifica isso.
http://www.condominioeetc.com.br/44/manutencao2.shtml


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