Bastou as águas de Cachoeira chegarem ao primeiro degrau da Globo, através do uso da revista Época para forjar notícias, que aconteceram coisas muito estranhas no Jornal Nacional desta noite. Na abertura do noticiário deram como manchete a denúncia da VEJA onde Gilmar Mendes acusa Lula de pressão sobre o mensalão. Fiquei para ver, e desde já estranhei a ênfase num evento de comunicação onde foi ressaltado demais o tema "liberdade de expressão", colocando em destaque as falas do bispo e Prêmio Nobel Desmond Tutu, e do presidente do Supremo Tribunal Federal, Carlos Ayres Brito.
Contrariando a ordem normal da programação do noticiário, que termina com o bloco de esportes, foi mostrada a Fórmula I, os gols e deixaram para o último instante a tal notícia. A entrevista mostrou um Gilmar Mendes muito tenso, botando panos quentes na reunião que teve com Lula no escritório do ex-Ministro do Supremo Nelson Jobim, que também foi Ministro da Defesa de Lula.
Disse que não sofreu pressão, negou que a viagem dele a Berlim tivesse o patrocínio de Cachoeira, e que Lula teria apenas comentado que o adequado seria o julgamento do Mensalão depois das eleições. Foi praticamente lida toda a matéria da VEJA, onde se insinua que outros ministros teriam sido pressionados por Lula. Depois leram o desmentido de Lula e o desmentido dos juízes. Como o ex-Ministro Jobim se recusou a falar e disse que já tinha dito tudo, informaram que Jobim também negou as tais pressões.
Para fechar a matéria, nada como o tucano Álvaro Dias fazendo-se de indignado e propondo que a CPI investigue as denúncias da VEJA. Depois do que foi dito na matéria, a proposta de Dias soou falsa. Talvez tenha participado da encenação pensando que o esquema seria o de sempre: VEJA inventa, Globo propaga e a oposição fatura. A Globo falhou. Alguém poderia dizer até que começou a rolar a blindagem da Globo e do Gilmar em troca dessa matéria arregada.
Contrariando a ordem normal da programação do noticiário, que termina com o bloco de esportes, foi mostrada a Fórmula I, os gols e deixaram para o último instante a tal notícia. A entrevista mostrou um Gilmar Mendes muito tenso, botando panos quentes na reunião que teve com Lula no escritório do ex-Ministro do Supremo Nelson Jobim, que também foi Ministro da Defesa de Lula.
Disse que não sofreu pressão, negou que a viagem dele a Berlim tivesse o patrocínio de Cachoeira, e que Lula teria apenas comentado que o adequado seria o julgamento do Mensalão depois das eleições. Foi praticamente lida toda a matéria da VEJA, onde se insinua que outros ministros teriam sido pressionados por Lula. Depois leram o desmentido de Lula e o desmentido dos juízes. Como o ex-Ministro Jobim se recusou a falar e disse que já tinha dito tudo, informaram que Jobim também negou as tais pressões.
Para fechar a matéria, nada como o tucano Álvaro Dias fazendo-se de indignado e propondo que a CPI investigue as denúncias da VEJA. Depois do que foi dito na matéria, a proposta de Dias soou falsa. Talvez tenha participado da encenação pensando que o esquema seria o de sempre: VEJA inventa, Globo propaga e a oposição fatura. A Globo falhou. Alguém poderia dizer até que começou a rolar a blindagem da Globo e do Gilmar em troca dessa matéria arregada.
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