Dados do Censo de 2010 estão sobre evolução das religiões no Brasil expostos de forma bastante clara na matéria "Católicos passam de 93,1% para 64,6% da população em 50 anos, aponta IBGE", da Folha On Line de hoje. Segundo a pesquisa, os maiores beneficiados pela queda dos católicos de 93% para 64% de 1960 para 2010 seriam os evangélicos, que cresceram de 4% para 22%. Os que declaravam não ter religião crescerem nestes últimos 50 anos de 0,6% para 8%.
Olhando os dados fica claro o medo das pessoas declararem suas reais ideologias religiosas, possivelmente por meio de discriminações e retaliações muito comuns nesse segmento desde que alguém não entendeu um fenômeno e criou uma divindade para explicá-la. Como explicar o baixíssimo número de pessoas que se declarou umbandista na Bahia? Certamente o sincretismo religioso deve colocar na conta dos católicos os números que faltam à umbanda. Os ateus e agnósticos, que estão na rubrica "sem religião", cerca de 15 milhões de pessoas em 2010, são um outro segmento que raramente se assume.
A proliferação de grupos pentecostais com forte poder de mídia fica patente nos dados do crescimento dos evangélicos, tomando boa parte do mercado católico. A persistência do conservadorismo do Vaticano em questões ligadas a gênero, sexualidade e a exploração de escândalos como os de pedofilia devem ter influído para esse decaimento, além das pessoas terem hoje mais coragem de se assumirem não-católicas.
Olhando os dados fica claro o medo das pessoas declararem suas reais ideologias religiosas, possivelmente por meio de discriminações e retaliações muito comuns nesse segmento desde que alguém não entendeu um fenômeno e criou uma divindade para explicá-la. Como explicar o baixíssimo número de pessoas que se declarou umbandista na Bahia? Certamente o sincretismo religioso deve colocar na conta dos católicos os números que faltam à umbanda. Os ateus e agnósticos, que estão na rubrica "sem religião", cerca de 15 milhões de pessoas em 2010, são um outro segmento que raramente se assume.
A proliferação de grupos pentecostais com forte poder de mídia fica patente nos dados do crescimento dos evangélicos, tomando boa parte do mercado católico. A persistência do conservadorismo do Vaticano em questões ligadas a gênero, sexualidade e a exploração de escândalos como os de pedofilia devem ter influído para esse decaimento, além das pessoas terem hoje mais coragem de se assumirem não-católicas.
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