Todo mês a bandeira nacional da Praça dos Três Poderes é trocada, e uma das forças armadas faz a cerimônia. Ontem, domingo, com a praça cheia de curiosos, os jatos Mirage da FAB fizeram evoluções e deram um rasante na praça, por cima do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal. O deslocamento de ar destruiu praticamente todas as vidraças da frente do STF.
Sempre tive muito cuidado com essas apresentações de aviões. No Sete de Setembro, a Esquadrilha da Fumaça faz evoluções sobre a Esplanada dos Ministérios, voando até de cabeça para baixo a poucos metros do chão e da multidão. Numa exibição que assisti os aviões se dividiram em dois grupos e, sincronizados, vieram cada um em direção às torres gêmeas do Congresso, desviando-se bem em cima. Se a gente para para pensar tem arrepios por ter servidores públicos mal remunerados voando sobre as nossas cabeças, em aviões para os quais a verba de manutenção é escassa. É muito profissionalismo deles, e muita coragem nossa.
No caso de ontem há um simbolismo. No Palácio do Planalto, onde a Presidência tornou pública a informação sobre o salário da Presidente, não aconteceu nada. No STJ, órgão máximo do poder judiciário que se recusa a tornar transparentes os salários, vantagens e mordomias dos seus titulares, a pouca transparência que tinha foi ao chão, justo quando a corregedora Eliana Calmon denuncia que a resistência à transparência. Só falta no episódio alguém de toga dizer que a vidraçaria é muito vulnerável, e mandar blindar o STF com chapas de aço.
Sempre tive muito cuidado com essas apresentações de aviões. No Sete de Setembro, a Esquadrilha da Fumaça faz evoluções sobre a Esplanada dos Ministérios, voando até de cabeça para baixo a poucos metros do chão e da multidão. Numa exibição que assisti os aviões se dividiram em dois grupos e, sincronizados, vieram cada um em direção às torres gêmeas do Congresso, desviando-se bem em cima. Se a gente para para pensar tem arrepios por ter servidores públicos mal remunerados voando sobre as nossas cabeças, em aviões para os quais a verba de manutenção é escassa. É muito profissionalismo deles, e muita coragem nossa.
No caso de ontem há um simbolismo. No Palácio do Planalto, onde a Presidência tornou pública a informação sobre o salário da Presidente, não aconteceu nada. No STJ, órgão máximo do poder judiciário que se recusa a tornar transparentes os salários, vantagens e mordomias dos seus titulares, a pouca transparência que tinha foi ao chão, justo quando a corregedora Eliana Calmon denuncia que a resistência à transparência. Só falta no episódio alguém de toga dizer que a vidraçaria é muito vulnerável, e mandar blindar o STF com chapas de aço.
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