No depoimento de ontem do ex-diretor do DNIT, Luiz Pagot, era de impressionar com uma pessoa que parece tão ingênua chegou a um posto-chave num setor visto como o filé mignon para a corrupção. Obras de estradas, pela própria natureza, têm mais incertezas e imprevistos que outras, daí para orçamentos serem díspares e serviços extra-contratuais poderem ser vultosos é uma coisa constante. Bom para fazer dinheiro sumir e reaparecer noutros lugares.
Pagot disse que frequentava eventos sociais com empreiteiros, Cachoeira e Demóstenes, a ponto de levar uma "peitada" de Fernando Cavendish, então presidente da empreiteira Delta, para arranjar obras para a sua empresa. Depois vem dizer que o tesoureiro do PT o procurou para fazer contato com empresas em busca de doações para a campanha de Dilma. Disse que fez o contato, e daí diz não saber mais de nada. Segundo ele, tudo legal. No depoimento, disse que se arrependeu desses contatos, que caracterizaram falta de ética e promiscuidade que beira o peculato. Pagot foi demitido por Dilma em meio a evidências de corrupção. Agora parece querer vingança. A mídia pode fazer dele um novo Roberto Jefferson, dando-lhe os holofotes para aparecer como algoz de Dilma.
Evidentemente, de tudo que disse a mídia só focou na possibilidade de contribuições possivelmente ilegais para a campanha de Dilma à presidência. Desprezaram a parte do depoimento onde Pagot diz que Paulo Preto, um dos arrecadadores da campanha de José Serra à presidência, que na época era o diretor do DERSA (que faz obras viárias no estado de São Paulo), fez um contrato temerário onde houve um acréscimo de R$ 370 milhões irregulares. Paulo Preto ficou conhecido na campanha presidencial passada por ter contatado empreiteiras para pedir dinheiro para Serra e foi acusado pelos próprios tucanos de embolsar parte do dinheiro recebido. A mídia, por razões óbvias, não deu destaque a isso.
Hoje Fernando Cavendish e Paulo Preto vão depor. Ao contrário dos depoimentos anti-governo, onde todo mundo fala e tem apoio de mídia, não se espera muito dos dois. Se Cavendish resolve falar, o escândalo se espalha por vários estados. Se Paulo Preto tiver sido deixado na estrada por Serra, também pode voar penas de tucano. Duvido, mas...
Pagot disse que frequentava eventos sociais com empreiteiros, Cachoeira e Demóstenes, a ponto de levar uma "peitada" de Fernando Cavendish, então presidente da empreiteira Delta, para arranjar obras para a sua empresa. Depois vem dizer que o tesoureiro do PT o procurou para fazer contato com empresas em busca de doações para a campanha de Dilma. Disse que fez o contato, e daí diz não saber mais de nada. Segundo ele, tudo legal. No depoimento, disse que se arrependeu desses contatos, que caracterizaram falta de ética e promiscuidade que beira o peculato. Pagot foi demitido por Dilma em meio a evidências de corrupção. Agora parece querer vingança. A mídia pode fazer dele um novo Roberto Jefferson, dando-lhe os holofotes para aparecer como algoz de Dilma.
Evidentemente, de tudo que disse a mídia só focou na possibilidade de contribuições possivelmente ilegais para a campanha de Dilma à presidência. Desprezaram a parte do depoimento onde Pagot diz que Paulo Preto, um dos arrecadadores da campanha de José Serra à presidência, que na época era o diretor do DERSA (que faz obras viárias no estado de São Paulo), fez um contrato temerário onde houve um acréscimo de R$ 370 milhões irregulares. Paulo Preto ficou conhecido na campanha presidencial passada por ter contatado empreiteiras para pedir dinheiro para Serra e foi acusado pelos próprios tucanos de embolsar parte do dinheiro recebido. A mídia, por razões óbvias, não deu destaque a isso.
Hoje Fernando Cavendish e Paulo Preto vão depor. Ao contrário dos depoimentos anti-governo, onde todo mundo fala e tem apoio de mídia, não se espera muito dos dois. Se Cavendish resolve falar, o escândalo se espalha por vários estados. Se Paulo Preto tiver sido deixado na estrada por Serra, também pode voar penas de tucano. Duvido, mas...
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