Faltou noção ao deputado Rodrigo Maia (DEM) no debate dos candidatos à prefeitura do Rio de Janeiro na última quinta-feira, ao tentar desqualificar a Secretária de Educação municipal, Cláudia Costin, por ser paulista e, no entendimento dele, isso significar que o prefeito Eduardo Paes, candidato à reeleição, não tinha um nome carioca para o cargo. A partir dessa "evidência", Rodrigo criticou a educação no município, como se o fato de ser paulista pudesse significar deficiência, incapacidade, etc.
Rodrigo Maia pisou na bola. Teria outras formas de atingir a secretária de Educação, mas não pôde fazê-lo porque ela fez parte do governo FHC, onde foi Secretária de Administração, governo apoiado pelo DEM. Podia ter falado da sua demissão no Serpro no PDV e a continuidade de recebimento de proventos, como noticiou a revista Época na época. Também não podia falar que ela tocou adiante o projeto de Demos e Tucanos para acabar com a estabilidade do servidor público e fazer demissões, ainda no governo FHC. Preferiu apelar ao bairrismo, à baixeza da xenofobia, que se levada a extremo tiraria do Rio muitos profissionais de grande qualidade pelo "pecado" de terem nascido em São Paulo.
Um discurso fascista, que o deputado jamais poderia ter feito, por ser uma liderança nacional no seu combalido partido. Como vai ficar diante dos seus pares paulistas, quando voltar ao Congresso após a derrota em 7 de outubro?
Nos comentários do debate alguns falam que Rodrigo Maia teria feito algum tipo de acordo com o deputado Marcelo Freixo, do PSOL, também candidato, para bater em Eduardo Paes. Acho que foi coincidência, até porque Freixo em algum momento, ao falar dos bilhões que estão sendo gastos em embelezamento na área do porto, ao citar uma quantia absurda, comparou-a a "três Cidades da Música", obra faraônica, absurdamente cara, feita por César Maia, pai de Rodrigo, quando era prefeito, e que até hoje só serve para atrapalhar o tráfego no principal cruzamento da Barra da Tijuca.
Rodrigo ainda pisou na bola ao criticar a privatização nos serviços de saúde do município. Parece não se lembrar mais do que seu partido fez no passado e que deveria coerentemente continuar defendendo, em nome de um liberalismo arcaico que não existe mais em nenhum lugar do mundo. E assim sua campanha vai ao fundo do poço. Já está em terceiro nas pesquisas, e não tem como subir com a âncora do péssimo legado do seu pai o arrastando para baixo.
Rodrigo Maia pisou na bola. Teria outras formas de atingir a secretária de Educação, mas não pôde fazê-lo porque ela fez parte do governo FHC, onde foi Secretária de Administração, governo apoiado pelo DEM. Podia ter falado da sua demissão no Serpro no PDV e a continuidade de recebimento de proventos, como noticiou a revista Época na época. Também não podia falar que ela tocou adiante o projeto de Demos e Tucanos para acabar com a estabilidade do servidor público e fazer demissões, ainda no governo FHC. Preferiu apelar ao bairrismo, à baixeza da xenofobia, que se levada a extremo tiraria do Rio muitos profissionais de grande qualidade pelo "pecado" de terem nascido em São Paulo.
Um discurso fascista, que o deputado jamais poderia ter feito, por ser uma liderança nacional no seu combalido partido. Como vai ficar diante dos seus pares paulistas, quando voltar ao Congresso após a derrota em 7 de outubro?
Nos comentários do debate alguns falam que Rodrigo Maia teria feito algum tipo de acordo com o deputado Marcelo Freixo, do PSOL, também candidato, para bater em Eduardo Paes. Acho que foi coincidência, até porque Freixo em algum momento, ao falar dos bilhões que estão sendo gastos em embelezamento na área do porto, ao citar uma quantia absurda, comparou-a a "três Cidades da Música", obra faraônica, absurdamente cara, feita por César Maia, pai de Rodrigo, quando era prefeito, e que até hoje só serve para atrapalhar o tráfego no principal cruzamento da Barra da Tijuca.
Rodrigo ainda pisou na bola ao criticar a privatização nos serviços de saúde do município. Parece não se lembrar mais do que seu partido fez no passado e que deveria coerentemente continuar defendendo, em nome de um liberalismo arcaico que não existe mais em nenhum lugar do mundo. E assim sua campanha vai ao fundo do poço. Já está em terceiro nas pesquisas, e não tem como subir com a âncora do péssimo legado do seu pai o arrastando para baixo.
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