Durante uma hora assisti à defesa de Marcos Valério feita pelo advogado Marcelo Leonardo, que foi muito incisiva ao refutar o relatório do Ministério Público, desqualificando as nove acusações contra o seu cliente. Claro que não dá para dizer se tudo que disse procede sem ler os autos, mas há elementos que batem com o conhecimento leigo. Por exemplo, a acusação de uso de dinheiro público via Banco do Brasil e Visanet. Acho que desmontou o argumento. Na questão da evasão fiscal fez o mesmo. A conta dos valores tomados de empréstimo nos bancos Rural e BMG fechou com os repasses feitos aos partidos, rebatendo a idéia de empréstimos fictícios.
O Procurador-Geral da República deve estar se contorcendo, pelo fato de ter feito uma apresentação das acusações contra 36 pessoas e agora cada advogado estar batendo nele e no seu relatório acusando falhas, incompetência, invencionismo, exagero, parcialidade, etc. Não haverá réplica. As quatro defesas feitas até aqui justo a dos quatro principais envolvidos (Dirceu, Genoíno, Delúbio e Valério) devem orientar as demais dentro de uma linha de desqualificação do Ministério Público. Se o que apresentaram até aqui realmente tiver procedência em termos de falhas nos autos, o resultado poderá ser surpreendente, pois pessoas que já foram acusadas, julgadas e condenadas pela mídia podem vir a ser inocentadas e poderá ser destruída a idéia de mensalão, reduzindo-se tudo a crime eleitoral, de penas bem menores.
Se ninguém errou, a não ser pelo crime eleitoral, fica a grande questão: o que Marcos Valério ganharia com isso? Por que ofereceu o esquema que já havia funcionado na eleição mineira de Eduardo Azeredo ao PT? Filantropia? Engajamento partidário?
O Procurador-Geral da República deve estar se contorcendo, pelo fato de ter feito uma apresentação das acusações contra 36 pessoas e agora cada advogado estar batendo nele e no seu relatório acusando falhas, incompetência, invencionismo, exagero, parcialidade, etc. Não haverá réplica. As quatro defesas feitas até aqui justo a dos quatro principais envolvidos (Dirceu, Genoíno, Delúbio e Valério) devem orientar as demais dentro de uma linha de desqualificação do Ministério Público. Se o que apresentaram até aqui realmente tiver procedência em termos de falhas nos autos, o resultado poderá ser surpreendente, pois pessoas que já foram acusadas, julgadas e condenadas pela mídia podem vir a ser inocentadas e poderá ser destruída a idéia de mensalão, reduzindo-se tudo a crime eleitoral, de penas bem menores.
Se ninguém errou, a não ser pelo crime eleitoral, fica a grande questão: o que Marcos Valério ganharia com isso? Por que ofereceu o esquema que já havia funcionado na eleição mineira de Eduardo Azeredo ao PT? Filantropia? Engajamento partidário?
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