Agora há pouco vi na TV o ministro-relator do processo do Mensalão considerar o ex-presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha, culpado de corrupção pela empresa de publicidade de Marcos Valério, tendo recebido por um ato de ofício (contratação da empresa de Valério) R$ 50 mil. Até aí é o que se diz desde que o caso estourou em 2005.
A novidade fica por conta de declarações que citou, onde Valério diz querer se aproximar do PT para dar continuidade a contratos que já tinha com o governo federal antes de Lula vencer a eleição. Além desses, tinha contratos com o governo tucano de Minas.
Para empresas sem ética não existe governo ou oposição: existe quem manda na caneta. A partir da posse de Lula, a empresa de Valério venceu diversas licitações federais, e continuou ganhando no governo tucano de Minas. Ou seja, trabalhou com o PSDB, com o PT, ganhou dinheiro com os dois. Por que só os contratos do governo petista estão em julgamento?
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