Desde o início acompanho as sessões do julgamento da Ação Penal 470, vulgo Mensalão do PT. Começo a achar que esse julgamento não era para ter existido. O escândalo foi montado a partir de algumas evidências que não se converteram em provas cabais, mas o esforço de mídia, articulado com a oposição de direita era para ter golpeado Lula, deposto o seu governo e tudo cair no esquecimento que se sucede aos linchamentos públicos.
O julgamento político não precisa de provas, apenas de versões que se sobrepoem aos fatos. Ganha quem tiver mais força no discurso. Nada de autos, papelada, etc. Não vale o escrito, apenas o dito e repetidamente propalado até que vire verdade. No caso de Collor, por exemplo, avalio que se a Globo não tivesse participado da campanha para derrubá-lo como forma de evitar o crescimento do PT e de Lula em 2002, e empurrado o governo-tampão de Itamar, o Caçador de Marajás teria terminado seu mandato.
No episódio do Mensalão nada deu certo, a não ser o discurso anti-petista que acabou galvanizando apenas as forças de direita, e não impediram a sua reeleição em 2006 ou a eleição de Dilma em 2010. Nem com a tentativa na época do "caos aéreo" deu certo. O episódio tinha tudo para ir para o lixo da história, com a prescrição em 2012, mas novamente a mídia golpista e o que restou da oposição de direita viram no julgamento uma derradeira tentativa de causar estragos ao PT, Lula e Dilma.
Fizeram uma ampla campanha de reavivamento do escândalo, tentaram tirar o ministro Tófolli do julgamento, correram para permitir que o voto de um dos juízes aconteça antes de se aposentar. Resultado: mais um fracasso, pois na pauta entrou a Olimpíada, fazendo o assunto repetidamente empurrado nos espectadores ficar desagradável. O relatório do Ministério Público, carente de provas de qualidade, está sendo esculachado pelos advogados dos envolvidos, e certamente haverá absolvições, até mesmo de José Dirceu. São 38 advogados, os melhores do país, fazendo fila para desqualificar o pouco de prova consolidada, levando à opinião pública dúvidas sobre se o episódio realmente aconteceu.
Moral da estória: o episódio não teve consistência para alcançar o tamanho que a imprensa e a oposição lhe deram, e o julgamento parece um cachorro que caiu da mudança e não sabe para que lado vai. Não servirá para tirar votos do PT nas eleições, e ainda poderá ser usado por Lula, Dirceu e companhia como atestado de bons antecedentes, caso não seja um julgamento político como parece que será, com punições já encomendadas para não desmoralizar muita gente que apostou no golpe.
O julgamento político não precisa de provas, apenas de versões que se sobrepoem aos fatos. Ganha quem tiver mais força no discurso. Nada de autos, papelada, etc. Não vale o escrito, apenas o dito e repetidamente propalado até que vire verdade. No caso de Collor, por exemplo, avalio que se a Globo não tivesse participado da campanha para derrubá-lo como forma de evitar o crescimento do PT e de Lula em 2002, e empurrado o governo-tampão de Itamar, o Caçador de Marajás teria terminado seu mandato.
No episódio do Mensalão nada deu certo, a não ser o discurso anti-petista que acabou galvanizando apenas as forças de direita, e não impediram a sua reeleição em 2006 ou a eleição de Dilma em 2010. Nem com a tentativa na época do "caos aéreo" deu certo. O episódio tinha tudo para ir para o lixo da história, com a prescrição em 2012, mas novamente a mídia golpista e o que restou da oposição de direita viram no julgamento uma derradeira tentativa de causar estragos ao PT, Lula e Dilma.
Fizeram uma ampla campanha de reavivamento do escândalo, tentaram tirar o ministro Tófolli do julgamento, correram para permitir que o voto de um dos juízes aconteça antes de se aposentar. Resultado: mais um fracasso, pois na pauta entrou a Olimpíada, fazendo o assunto repetidamente empurrado nos espectadores ficar desagradável. O relatório do Ministério Público, carente de provas de qualidade, está sendo esculachado pelos advogados dos envolvidos, e certamente haverá absolvições, até mesmo de José Dirceu. São 38 advogados, os melhores do país, fazendo fila para desqualificar o pouco de prova consolidada, levando à opinião pública dúvidas sobre se o episódio realmente aconteceu.
Moral da estória: o episódio não teve consistência para alcançar o tamanho que a imprensa e a oposição lhe deram, e o julgamento parece um cachorro que caiu da mudança e não sabe para que lado vai. Não servirá para tirar votos do PT nas eleições, e ainda poderá ser usado por Lula, Dirceu e companhia como atestado de bons antecedentes, caso não seja um julgamento político como parece que será, com punições já encomendadas para não desmoralizar muita gente que apostou no golpe.
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