Depois das denúncias de envolvimento em corrupção feitas pela justiça suíça contra o ex-dirigente da FIFA, João Havelange, um grupo de cariocas se organizou para tentar tirar o seu nome do Estádio conhecido como Engenhão, que é da Prefeitura do Rio de Janeiro e está arrendado ao Botafogo.
Estão pedindo apoio à proposta de mudar o nome do estádio para João Saldanha, jornalista esportivo gaúcho que se destacou na imprensa carioca e que foi o técnico da Seleção Brasileira que montou o time-base para a Copa do Mundo de 1970. Teria destituído por ordem do então ditador militar Médici, que queria indicar jogadores para o seu time e Saldanha não deixou.
A homenagem é justa e permitiria acabar com a ilegalidade cometida pelo prefeito César Maia atrevés do Decreto nº 23057 de 26 de junho de 2003 da Prefeitura do Rio de Janeiro, que batizou o bem público com o nome de "Estádio Olímpico João Havelange". O ato fere a Constituição Federal, que no seu artigo 37 inciso 1°, que estabelece que estabelece que "a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas de órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos".
O ato do Prefeito César Maia foi ilegal. O movimento pela mudança do nome do estádio partiu de torcedores do Botafogo, que tem a concessão do estádio até 2027. Pelo contrato de concessão, o clube pode alterar o nome do estádio e poderia homenagear o botafoguense ilustre, o defensor do futebol-arte.
Aproveitando o embalo, os dirigentes do Botafogo poderiam dar uma manutenção decente ao estádio. Já postamos sobre isso, e os problemas continuam a ponto do clube ter vedado o uso do gramado pelos outros clubes cariocas. O estádio custou muito caro aos cofres públicos (orçado em R$ 68 mi foi concluído por R$ 380 mi no governo César Maia) e não merece se deteriorar. Vide mais em http://blogdobranquinho.blogspot.com.br/2011/07/rio-engenhao-nao-tem-manutencao.html
O movimento é interessante, mas o texto da petição estreita quando coloca como motivo para mudar o nome o fato de João Havelange não ser torcedor do Botafogo. De fato, é tricolor, mas colocar isso como motivação para trocar o nome afasta os torcedores das demais torcidas do apoio. Falar em "revoltados e envergonhados" também não é bom para uma sofrida torcida conhecida por chorar muito nas derrotas. O argumento da ilegalidade da atribuição de nome de pessoa viva a bem público seria mais razoável, assim como a justa homenagem a João Saldanha. Aí vai o texto.
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Abaixo-assinado Mudança do nome oficial do Engenhão
Para:Diretoria do Botafogo de Futebol e Regatas
lEstão pedindo apoio à proposta de mudar o nome do estádio para João Saldanha, jornalista esportivo gaúcho que se destacou na imprensa carioca e que foi o técnico da Seleção Brasileira que montou o time-base para a Copa do Mundo de 1970. Teria destituído por ordem do então ditador militar Médici, que queria indicar jogadores para o seu time e Saldanha não deixou.
A homenagem é justa e permitiria acabar com a ilegalidade cometida pelo prefeito César Maia atrevés do Decreto nº 23057 de 26 de junho de 2003 da Prefeitura do Rio de Janeiro, que batizou o bem público com o nome de "Estádio Olímpico João Havelange". O ato fere a Constituição Federal, que no seu artigo 37 inciso 1°, que estabelece que estabelece que "a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas de órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos".
O ato do Prefeito César Maia foi ilegal. O movimento pela mudança do nome do estádio partiu de torcedores do Botafogo, que tem a concessão do estádio até 2027. Pelo contrato de concessão, o clube pode alterar o nome do estádio e poderia homenagear o botafoguense ilustre, o defensor do futebol-arte.
Aproveitando o embalo, os dirigentes do Botafogo poderiam dar uma manutenção decente ao estádio. Já postamos sobre isso, e os problemas continuam a ponto do clube ter vedado o uso do gramado pelos outros clubes cariocas. O estádio custou muito caro aos cofres públicos (orçado em R$ 68 mi foi concluído por R$ 380 mi no governo César Maia) e não merece se deteriorar. Vide mais em http://blogdobranquinho.blogspot.com.br/2011/07/rio-engenhao-nao-tem-manutencao.html
O movimento é interessante, mas o texto da petição estreita quando coloca como motivo para mudar o nome o fato de João Havelange não ser torcedor do Botafogo. De fato, é tricolor, mas colocar isso como motivação para trocar o nome afasta os torcedores das demais torcidas do apoio. Falar em "revoltados e envergonhados" também não é bom para uma sofrida torcida conhecida por chorar muito nas derrotas. O argumento da ilegalidade da atribuição de nome de pessoa viva a bem público seria mais razoável, assim como a justa homenagem a João Saldanha. Aí vai o texto.
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Abaixo-assinado Mudança do nome oficial do Engenhão
Para:Diretoria do Botafogo de Futebol e Regatas
Assine clicando no link abaixo. Depois de assinado você receberá um e-mail de volta do site para confirmar a assinatura. http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2012N26720À diretoria do Botafogo de Futebol e Regatas:
Nós, abaixo-assinados viemos pedir que troquem o nome oficial do Engenhão, Estádio Olímpico João Havelange, este cidadão, João Havelange além de não ser torcedor do Botafogo, está envolvido em escabrosos casos de corrupção quando exercia o cargo de presidente da FIFA, respondendo a processo movido pelo governo suiço contra sua pessoa.
Pelos motivos acima citados, nós, brasileiros, e botafoguenses, em particular, nos sentimos revoltados e envergonhados que uma das principais praças de esportes do País leve o nome deste cidadão.
Os signatários
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