sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Israel arma contra palestinos para impedir autonomia

A crise entre Israel e a Palestina havia sumido das manchetes há algum tempo. No mesmo dia em que o corpo do ex-líder palestino Yasser Arafat era exumado para exames, Israel assassinou uma liderança do Hamas com um bombardeio no meio de uma cidade, matando mais gente ao redor. Suspeita-se que Arafat tenha sido morto por envenenamento radioativo, evidenciada por polônio encontrado nas suas roupas, que caso confirmado certamente colocará Israel na lista de prováveis suspeitos.

O que está causando a escalada de violência israelense contra os palestinos é que no dia 29 de novembro a Autoridade Palestina pedirá na ONU o reconhecimento do Estado palestino. Israel, a exemplo do que os alemães fizeram na II Guerra Mundial, está criando uma crise dizendo estar sendo agredida por mísseis para justificar uma invasão nos próximos dias. Estão convocando reservistas, e, pelo visto, o Oriente Médio terá mais um front de guerra próximo à Síria, que poderá se agravar se outros países resolverem atacar Israel.

Mais uma vez o governo Obama diz "amém" a tudo que Israel faz e diz, e a paz na região fica cada vez mais longínqua. A ONU deverá condenar os palestinos e respaldará a agressão israelense e a impunidade poderá abrir uma nova etapa expansionista de Israel, aproveitando-se da fragilidade síria, por exemplo. Israel pode estar abrindo a Caixa de Pandora. 

Um comentário:

  1. A farsa do ataque de mísseis gerou hoje uma imagem insólita: um pretenso míssil palestino no meio de uma rua de Jerusalém, amassado, sem explodir. O outro tal míssil caiu fora da cidade. O suficiente para Israel atacar com aviação e artilharia o governo de Gaza, matar um monte de gente e preparar a invasão por terra. Obama abonou, pediu para os palestinos não jogarem mais mísseis. Inglaterra foi no mesmo rumo, condenando os palestinos. Mais uma vez Israel conta com a blindagem das potências para seguir sua política expansionista e genocida.

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