Nasci em 1957, e das coisas que tenho lembrança da mais remota infância estão músicas como "I can't stop lovin' you", que era sucesso por volta de 1962 na voz de Ray Charles. Tocava muito no rádio, que era o principal meio de comunicação, daí ter essa memória profunda, pois sempre havia algum aparelho ligado em casa. Outra lembrança radiofônica, em especial aos domingos, era um programa que meu pai ouvia somente de chorinhos, onde Altamiro Carrilho era obrigatório. E ainda do gosto musical paterno herdei Miltinho, com sua voz meio nasal e sambas acompanhados por piano.
Miltinho também foi uma das primeiras imagens televisivas. Era de uma família privilegiada, que no final dos anos 50 tinha uma TV preto e branco Zenith, daquela cheia de válvulas, que meu pai ganhou num programa televisivo de auditório chamado "Bola ao Cesto". Tinha 3 chances de fazer uma cesta e, felizmente, acertou uma e levou o aparelho, que passou uns 20 anos entre nós. E nasci no Rio de Janeiro, onde já havia vários canais de TV nos tempos da minha mais profunda memória.
Não tinha videotape, era tudo ao vivo, e nos musicais do início dos anos 60 lá estavam Miltinho com sua banda. Da mesma época lembro-me de Léo Batista apresentando lutas de futebol num programa patrocinado pela Brahma, que tinha uma propaganda de um ringue em forma de bandeja onde garrafas de cerveja se enfrentavam.
Seu estilo era único, entre muitos sambistas que apreciei. Também era perfeito na interpretação romântica. Nem por isso fez o sucesso de outros da mesma época. Nunca vi uma apresentação dele ao vivo, até que um dia, por uma grande coincidência, nos anos 90, fui a um piano-bar na Lagoa para reencontro com colegas do ginásio e, do nada, apareceu Miltinho dando uma palhinha. Uma surpresa inesquecível.
Ainda nas coincidências, vendo a TV Brasil, aquela que todo mundo tem na televisão aberta e não vê, apareceu o anúncio do programa Musicograma festejando os seus 85 anos. O programa foi muito bom, e merece ser visto na internet.
Miltinho também foi uma das primeiras imagens televisivas. Era de uma família privilegiada, que no final dos anos 50 tinha uma TV preto e branco Zenith, daquela cheia de válvulas, que meu pai ganhou num programa televisivo de auditório chamado "Bola ao Cesto". Tinha 3 chances de fazer uma cesta e, felizmente, acertou uma e levou o aparelho, que passou uns 20 anos entre nós. E nasci no Rio de Janeiro, onde já havia vários canais de TV nos tempos da minha mais profunda memória.
Não tinha videotape, era tudo ao vivo, e nos musicais do início dos anos 60 lá estavam Miltinho com sua banda. Da mesma época lembro-me de Léo Batista apresentando lutas de futebol num programa patrocinado pela Brahma, que tinha uma propaganda de um ringue em forma de bandeja onde garrafas de cerveja se enfrentavam.
Seu estilo era único, entre muitos sambistas que apreciei. Também era perfeito na interpretação romântica. Nem por isso fez o sucesso de outros da mesma época. Nunca vi uma apresentação dele ao vivo, até que um dia, por uma grande coincidência, nos anos 90, fui a um piano-bar na Lagoa para reencontro com colegas do ginásio e, do nada, apareceu Miltinho dando uma palhinha. Uma surpresa inesquecível.
Ainda nas coincidências, vendo a TV Brasil, aquela que todo mundo tem na televisão aberta e não vê, apareceu o anúncio do programa Musicograma festejando os seus 85 anos. O programa foi muito bom, e merece ser visto na internet.
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