Uma única foto do presidente venezuelano Hugo Chávez foi tudo que o mundo viu nos últimos dois meses. Deitado, ao lado das filhas, com um jornal Granma nas mãos para mostrar a data da foto, parece tranquilo. Dias depois a Venezuela informa que ele voltou ao país, está guardado a sete chaves num hospital militar e continua o bloqueio de informações. Hoje um boletim oficial falou que a evolução do seu estado de saúde "não tem sido favorável", eufemismo para dizer que seu estado é grave e terminal.
Enquanto Chávez vive, seu vice-presidente Nicolás Maduro governa e ganha tempo para o caso de haver novas eleições com a morte do presidente. A oposição e o governo norte-americano, além de torcer pela morte mais breve e pela instalação de uma grave crise política que possa alternar o poder, já está em campanha para escolher seu candidato.
Mesmo em estado delicado de saúde, a presença de Chávez na Venezuela valida Maduro como sucessor perante seus seguidores e garante, em caso de falecimento, um funeral épico, de grande comoção, que poderá fortalecer os chavistas pela continuidade do regime. As imagens de lideranças chavistas no velório, mesmo com o boicote dos meios de comunicação, assim como uma eventual carta-testamento, a exemplo de Getúlio Vargas no seu suicídio, poderão esquentar o clima sucessório no país.
Se Chávez falecesse em Cuba, a oposição faria de tudo para tumultuar até a volta do seu corpo, estabelecendo o clima de, no mínimo, golpe, ou de guerra civil, hipótese que não se descarta quando o petróleo é tudo na economia e o maior interessado é Tio Sam.
Enquanto Chávez vive, seu vice-presidente Nicolás Maduro governa e ganha tempo para o caso de haver novas eleições com a morte do presidente. A oposição e o governo norte-americano, além de torcer pela morte mais breve e pela instalação de uma grave crise política que possa alternar o poder, já está em campanha para escolher seu candidato.
Mesmo em estado delicado de saúde, a presença de Chávez na Venezuela valida Maduro como sucessor perante seus seguidores e garante, em caso de falecimento, um funeral épico, de grande comoção, que poderá fortalecer os chavistas pela continuidade do regime. As imagens de lideranças chavistas no velório, mesmo com o boicote dos meios de comunicação, assim como uma eventual carta-testamento, a exemplo de Getúlio Vargas no seu suicídio, poderão esquentar o clima sucessório no país.
Se Chávez falecesse em Cuba, a oposição faria de tudo para tumultuar até a volta do seu corpo, estabelecendo o clima de, no mínimo, golpe, ou de guerra civil, hipótese que não se descarta quando o petróleo é tudo na economia e o maior interessado é Tio Sam.
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