segunda-feira, 22 de abril de 2013

Brasil Vira-Latas 0002 - "Cresce o boicote italiano à Copa de 2014"

Resgatei esse clássico do vira-latismo militante de um e-mail que recebi em 05/07/2011. Por conta da libertação do italiano Cesare Battisti pela justiça brasileira, a direita brasileira e a mídia bandida fizeram uma campanha de difamação do Brasil articulada com a direita italiana, prometendo consequências terríveis para 2014 pela "ousadia" de não deportar o militante de esquerda.

Passados menos de 2 anos, a Itália beira a falência, Berlusconi foi deposto pela Troika (FMI, Comunidade Européia, Banco Central Europeu), Mario Monti foi interventor para fazer os planos de arrocho encomendados pela Alemanha, saiu do cargo, houve novas eleições e desde fevereiro o país não tem um novo governo porque ninguém se entende. Lula passou a faixa a Dilma, cada vez mais popular, e a seleção italiana se classificou para jogar a Copa das Confederações e estreará no dia 16/6 no Maracanã. 

Segue a declaração de amor dos vira-latas à direita italiana. "Brasileiro deprimido sempre será oprimido".
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O BRASIL , TRADICIONAL CULTOR  DA IMPUNIDADE , PASSOU A FAZÊ-LO INTERNACIONALMENTE . É UMA VERGONHA PARA TODOS . PARABÉNS AOS ITALIANOS E QUE OUTROS PAÍSES FAÇAM O MESMO .

Brasil nas manchetes !!!!

BOICOTE ITALIANO PARA 2014 GANHA FORÇA


EM ROMA, CARTAZES ANUNCIAM QUE COMPETIÇÃO ESTÁ

MANCHADA DE SANGUE ITALIANO APÓS LIBERDADE DE CESARE BATTISTI

Na Itália ´é cada vez mais forte a campanha para que a seleção do país boicote a Copa do Mundo de 2014, que será disputada no Brasil. O motivo é a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de ter libertado o ex-ativista italiano Cesare Battisti, no início deste mês. Nesta terça-feira apareceram cartazes nas ruas de Roma pregando o boicote da Itália à Copa do Mundo de 2014 e afirmando que o evento está manchado pelo sangue italiano. Muitos dos cartazes trazem o emblema oficial da competição com manchas vermelhas e sangue escorrendo.

Battisti havia sido condenado à prisão perpétua na Itália, acusado de quatro assassinatos que ocorreram no final dos anos 70, quando ele era integrante do grupo Proletários Armados pelo Consumismo (PAC). No último dia de seu mandato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contrariou o pedido do governo italiano de extraditar o ex-ativista, mantendo-o então no País. No início deste mês, o STF concedeu a liberdade definitiva de Battisti, causando grande revolta entre os italianos. Recentemente, a dupla brasileira Allison e Emanuel foram alvos de protesto em jogo disputado em Roma, válido pela Copa do Mundo de Vôlei de Praia. Os torcedores atiraram laranjas na dupla, chamando os brasileiros de assassinos, pelo mesmo motivo.

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