quinta-feira, 2 de maio de 2013

Ásia 2012 - 023 - Japão - Kobe - Museu da Kawasaki

Museu Marítimo visto da Torre do Porto de Kobe
Moto VN 2000
A exposição "Kawasaki Good Times" em Kobe foi um achado acidental muito bom. Fica numa ala do Museu Marítimo, ao lado da Torre do Porto de Kobe, no parque memorial do grande terremoto.  Como fomos parar lá, sem sequer saber da existência disso?

Estávamos em Osaca. O plano para aquele domingo era ir a Hiroshima de trem pelo litoral,  com algumas paradas. Como havia várias interrupções de tráfego o jeito foi ir para Kobe, a uns 40 km. Relatamos esse dia no post "O primeiro tufão a gente nunca esquece".

Saindo da Torre do Porto de Kobe a única proteção era uma passarela que levava ao prédio ao lado, justamente o Museu Marítimo. Corremos até lá e demos de cara com essa exposição.

O acervo histórico está organizado em painéis numa linha do tempo. A empresa começou com indústria de base e depois diversificou sua produção e hoje está em quase todos os ramos da engenharia.

Estruturas metálicas a guindastes, navios, submarinos, aviões, foguetes, motos, turbinas, trens, tudo eles fazem. E aí vem o complexo de vira-latas: no Brasil não tem nenhuma empresa assim, e pouco se conhece da vasta gama de produtos que as empresas japonesas têm com alta tecnologia embarcada.

Depois de passar pela história, que já é muito interessante, chega a hora dos equipamentos. Uma ala só de motos de até 2.000 cilindradas. Um colírio para quem já teve motos. E para quem não teve também, mas gosta de design e tecnologia. Mais adiante, uma locomotiva, jet skis, helicópteros, e coroando tudo uma demonstração de robôs industriais.

Passamos umas duas horas nessa interessante visita ao passado e ao futuro. Não fomos ao Museu Marítimo, ao lado, por achar o acervo pequeno para o preço do ingresso.
Em Osaca já tínhamos visto coisa bem mais consistente. E também porque a cada instante piorava o clima, e tememos não ter trens para voltar a Osaca. Ao sairmos, a ventania tinha virado tufão. Andamos cerca de 2 km até a estação em meio a alarmes estridentes e mensagens de alerta, buscando abrigo em qualquer lugar. O resto já contamos no outro post indicado acima.


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