Museu Marítimo visto da Torre do Porto de Kobe |
Moto VN 2000 |
Estávamos em Osaca. O plano para aquele domingo era ir a Hiroshima de trem pelo litoral, com algumas paradas. Como havia várias interrupções de tráfego o jeito foi ir para Kobe, a uns 40 km. Relatamos esse dia no post "O primeiro tufão a gente nunca esquece".
Saindo da Torre do Porto de Kobe a única proteção era uma passarela que levava ao prédio ao lado, justamente o Museu Marítimo. Corremos até lá e demos de cara com essa exposição.
O acervo histórico está organizado em painéis numa linha do tempo. A empresa começou com indústria de base e depois diversificou sua produção e hoje está em quase todos os ramos da engenharia.
Estruturas metálicas a guindastes, navios, submarinos, aviões, foguetes, motos, turbinas, trens, tudo eles fazem. E aí vem o complexo de vira-latas: no Brasil não tem nenhuma empresa assim, e pouco se conhece da vasta gama de produtos que as empresas japonesas têm com alta tecnologia embarcada.
Depois de passar pela história, que já é muito interessante, chega a hora dos equipamentos. Uma ala só de motos de até 2.000 cilindradas. Um colírio para quem já teve motos. E para quem não teve também, mas gosta de design e tecnologia. Mais adiante, uma locomotiva, jet skis, helicópteros, e coroando tudo uma demonstração de robôs industriais.
Passamos umas duas horas nessa interessante visita ao passado e ao futuro. Não fomos ao Museu Marítimo, ao lado, por achar o acervo pequeno para o preço do ingresso.
Em Osaca já tínhamos visto coisa bem mais consistente. E também porque a cada instante piorava o clima, e tememos não ter trens para voltar a Osaca. Ao sairmos, a ventania tinha virado tufão. Andamos cerca de 2 km até a estação em meio a alarmes estridentes e mensagens de alerta, buscando abrigo em qualquer lugar. O resto já contamos no outro post indicado acima.
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