O Museu Aeroespacial é uma dessas atividades gratuitas que até os cariocas desconhecem, porque fica afastada do centro (cerca de 30km) em Deodoro, na Zona Oeste. Para quem vai do centro ou da Zona Sul deve pegar a Avenida Brasil até a saída 25 e seguir as placas que devem existir (não peguei esse caminho, mas pelo que fui havia sinalização).
Aviação é pura engenharia, por isso uma visita dessas pode despertar numa criança o gosto por uma carreira científica. . No tempo que não havia internet ler era a opção, e havia muito material disponível sobre aviões e carros, e mais ainda sobre a ainda recente 2a Guerra Mundial. Meu nome tem FAB como acrônimo, o que também me dava uma certa simpatia pela aviação, embora fosse voar pela primeira vez aos 24 anos, e a partir daí encarei muitos vôos em um Cessna bimotor viajando a trabalho, no qual perdi qualquer medo de voar.
Não há ingresso, mas na portaria o soldado pede para mostrar a carteira de habilitação (?) a quem chega de carro. Na área externa há diversos aviões antigos estacionados, sem conservação, o que causa impressão ruim de acervo ao relento. Em volta deles os aficionados do aeromodelismo se divertem com o campo de pouso em miniatura, alguns deles muito habilidosos que fazem das manobras um espetáculo à parte.
Outra alternativa é desde o Maracanã seguir a Av. Radial Oeste, depois a 24 de Maio, seguindo a linha do trem passando pelo Méier, Engenho de Dentro e em Madureira pegar a direção do Campinho, a Av. Intendente Magalhães e no final dela aparecerá o balão onde a entrada para o Campo dos Afonsos será a do meio, com vários quebra-molas.
Para quem tem um GPS outro caminho é pegar a estrada Grajaú-Jacarepaguá, seguir na direção da Praça Seca, contorná-la para ir no sentido de Vila Valqueire e sair por lá, ou mesmo seguir reto e cair na Intendente Magalhães, e daí pegar à esquerda. Com as obras da Transolímpica esse caminho está cheio de desvios.
Para quem tem um GPS outro caminho é pegar a estrada Grajaú-Jacarepaguá, seguir na direção da Praça Seca, contorná-la para ir no sentido de Vila Valqueire e sair por lá, ou mesmo seguir reto e cair na Intendente Magalhães, e daí pegar à esquerda. Com as obras da Transolímpica esse caminho está cheio de desvios.
O local tem hangares da década de 40, coisa da Segunda Guerra Mundial. Na infância passara por ali com o meu pai duas vezes por semana, a caminho da pedreira onde ele trabalhava às terças e quintas em Senador Camará, e por várias oportunidades vi o treinamento de paraquedistas. Eram dezenas, despejados dos aviões, um espetáculo que fazia as pessoas pararem os carros para apreciar.
"Sorria! Você vai ser metralhado!" |
Espaço de exposição da EMBRAER |
Não há ingresso, mas na portaria o soldado pede para mostrar a carteira de habilitação (?) a quem chega de carro. Na área externa há diversos aviões antigos estacionados, sem conservação, o que causa impressão ruim de acervo ao relento. Em volta deles os aficionados do aeromodelismo se divertem com o campo de pouso em miniatura, alguns deles muito habilidosos que fazem das manobras um espetáculo à parte.
No prédio do museu a primeira exposição é de aviões antigos, entre eles um modelo em escala real do 14 Bis, de Santos Dumont. No andar superior há exposições sobre Bartolomeu de Gusmão, inventor do balão; Correio Aéreo Nacional; a FAB na 2a Guerra Mundial; Salvamento Aéreo. Bom acervo, tudo bem conservado e interessante em especial para crianças.
Há um amplo espaço dedicado a Santos Dumont, com foco nos seus balões e aviões, onde pela primeira vez vi o tal avião dos irmãos Wright com o esquema da catapulta de lançamento que mostra claramente que Santos Dumont tem a primazia do primeiro vôo de um veículo mais pesado que o ar de forma autônoma. O avião dos americanos precisava de um sistema de catapulta. Um peso no alto de uma torre era liberado para puxar o avião sobre um trilho dando-lhe o impulso para a decolagem. O de Santos Dumont levantava vôo normalmente, sem esses truques. Mesmo assim a mídia deles impõe que fizeram o primeiro vôo.
Catapulta do avião dos irmãos Wright |
No final do corredor há um salão dedicado (e patrocinado) pela Embraer, com modelos reduzidos de todos os seus produtos. Descendo as escadas chega-se ao conjunto de hangares onde há dezenas de aviões, alguns muito curiosos. Também há motores expostos, uma sala de controle aéreo, simuladores de vôo, sala de instrução, lanchonete e loja de souvenirs. A parte espacial do museu é fraca, tendo apenas algumas réplicas dos foguetes Sonda e do Veículo Lançador de Satélites (VLS).
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