Ninguém mais que Dilma ou o próprio PT deveriam estar felizes com essa explosão de juventude nas ruas, se não tivessem guinado tanto à direita. A questão não é só de ouvir o que dizem, mas de dar a esses jovens os mecanismos de participação, de democracia direta.
O PT foi o primeiro partido a democratizar orçamento público, a organizar núcleos para capilarizar as reivindicações do povo, etc. Isso se perdeu pela imposição de uma burocracia que excluiu militantes e engessou as vias democráticas. Essa revolução democrática tinha que acontecer dentro do próprio partido e dar-lhe a sintonia com o povo perdida com os anos de poder.
O partido se encontra em pleno processo de discussão preparatório para as eleições diretas de uma nova direção no final do ano. As movimentações de rua trouxeram a nostalgia, para alguns setores que ainda sobrevivem organicamente e os que se afastaram, de tempos em que era o PT que estava lá, questionando, reivindicando democracia, que o povo fosse ouvido.
Apesar das limitações burocráticas que eternizam a corrente majoritária na cúpula do partido, seria o momento de se auto-revolucionar. De expurgar as práticas que não têm nada a ver com os princípios e a ética que construíram o partido até a burocratização e guinada à direita.
A falta de sintonia com o anseio de democracia direta, de participação e de uma nova sociedade mais justa e ética irão levar o partido para a lata de lixo da história junto com a direita com quem hoje se compõe. Não dá para achar que o partido se legitima apenas com os votos obtidos nas urnas.
O PT foi o primeiro partido a democratizar orçamento público, a organizar núcleos para capilarizar as reivindicações do povo, etc. Isso se perdeu pela imposição de uma burocracia que excluiu militantes e engessou as vias democráticas. Essa revolução democrática tinha que acontecer dentro do próprio partido e dar-lhe a sintonia com o povo perdida com os anos de poder.
O partido se encontra em pleno processo de discussão preparatório para as eleições diretas de uma nova direção no final do ano. As movimentações de rua trouxeram a nostalgia, para alguns setores que ainda sobrevivem organicamente e os que se afastaram, de tempos em que era o PT que estava lá, questionando, reivindicando democracia, que o povo fosse ouvido.
Apesar das limitações burocráticas que eternizam a corrente majoritária na cúpula do partido, seria o momento de se auto-revolucionar. De expurgar as práticas que não têm nada a ver com os princípios e a ética que construíram o partido até a burocratização e guinada à direita.
A falta de sintonia com o anseio de democracia direta, de participação e de uma nova sociedade mais justa e ética irão levar o partido para a lata de lixo da história junto com a direita com quem hoje se compõe. Não dá para achar que o partido se legitima apenas com os votos obtidos nas urnas.
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