Numa audiência pública ontem na Câmara dos Deputados a oposição em coro cantava o mantra "inflação alta, PIB baixo, fora Mantega". Um deputado do DEM chegou a dizer que a revista Financial Times sugeriu a saída de Mantega como se fosse algo natural, um ato soberano, afinal, quem é o Brasil para discordar da FT? A oposição também tem como "realidade" que o governo não governa mais, que Dilma precisa ouvir seus conselhos para "salvar seu mandato". O recado é dado pela revista Exame, da Abril, a mesma que publica o panfleto de direita Veja
Nesses tempos turbulentos, de mentiras jogadas ao vento, cabe relembrar que em setembro de 2008 o mundo entrou em crise e os PIBs das principais economias se tornaram negativos. Milhões de empregos foram destruídos, empresar foram fechadas, governos jogaram bilhões de dólares para salvar bancos e grandes empresas, cortaram programas sociais e aposentadorias, privatizaram, pioraram as condições de vida de pessoas que viviam em relativa fartura até mandá-las para baixo da ponte.
Na época o PSDB recomendou que o Brasil seguisse os remédios recomendados pelo FMI, que se cortasse gastos do governo, privatizasse, etc. Lula disse que essa onda chegaria ao Brasil como marolinha, e contrariou todo mundo: apoiou o consumo, reforçou os programas de transferência de renda. O resultado foi um nível de emprego invejável e crescimento positivo do PIB em meio à desgraça geral. E assim chegamos até aqui.
O que quer a oposição então, tentando tirar Mantega e mudar a política econômica? A resposta é cruel, mas querem acabar com a política econõmica desenvolvimentista para favorecer os de sempre: o capital especulativo, que nada produz, e os interesses internacionais no Brasil acima dos interesses soberanos. Fazendo isso agora, em pleno governo Dilma, o país pararia e entraríamos em sintonia com os fracassos dos países capitalistas mais ricos. O desemprego e a renda cairiam, criando insatisfação, prejudicando Dilma nas eleições.
Mantega citou que a inflação diz que o movimento das ruas é para reclamar da política econômica do governo, mas disse que não viu nenhuma faixa ou cartaz pedindo empregos, menos inflação, etc. Por fim, irritou de vez a oposição ao dizer que se o Brasil tivesse usado a receita da oposição, teria naufragado. Aí vem a reflexão: e se José Serra fosse hoje o presidente, onde estaríamos? Ouviria as ruas? Mudaria prioridades? Bem, o dinheiro do pré-sal não existiria, pois sempre defenderam que a Petrobrás não deveria gastar tanto.
Nesses tempos turbulentos, de mentiras jogadas ao vento, cabe relembrar que em setembro de 2008 o mundo entrou em crise e os PIBs das principais economias se tornaram negativos. Milhões de empregos foram destruídos, empresar foram fechadas, governos jogaram bilhões de dólares para salvar bancos e grandes empresas, cortaram programas sociais e aposentadorias, privatizaram, pioraram as condições de vida de pessoas que viviam em relativa fartura até mandá-las para baixo da ponte.
Na época o PSDB recomendou que o Brasil seguisse os remédios recomendados pelo FMI, que se cortasse gastos do governo, privatizasse, etc. Lula disse que essa onda chegaria ao Brasil como marolinha, e contrariou todo mundo: apoiou o consumo, reforçou os programas de transferência de renda. O resultado foi um nível de emprego invejável e crescimento positivo do PIB em meio à desgraça geral. E assim chegamos até aqui.
O que quer a oposição então, tentando tirar Mantega e mudar a política econômica? A resposta é cruel, mas querem acabar com a política econõmica desenvolvimentista para favorecer os de sempre: o capital especulativo, que nada produz, e os interesses internacionais no Brasil acima dos interesses soberanos. Fazendo isso agora, em pleno governo Dilma, o país pararia e entraríamos em sintonia com os fracassos dos países capitalistas mais ricos. O desemprego e a renda cairiam, criando insatisfação, prejudicando Dilma nas eleições.
Mantega citou que a inflação diz que o movimento das ruas é para reclamar da política econômica do governo, mas disse que não viu nenhuma faixa ou cartaz pedindo empregos, menos inflação, etc. Por fim, irritou de vez a oposição ao dizer que se o Brasil tivesse usado a receita da oposição, teria naufragado. Aí vem a reflexão: e se José Serra fosse hoje o presidente, onde estaríamos? Ouviria as ruas? Mudaria prioridades? Bem, o dinheiro do pré-sal não existiria, pois sempre defenderam que a Petrobrás não deveria gastar tanto.
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