Planejei uma viagem para 2013 quando o dólar estava a R$ 2,00, usando nos cálculos uma estimativa de dólar a R$ 2,15, pois parecia natural que o governo deixasse o câmbio rolasse frouxo até o ponto onde começasse a pressionar a inflação para melhorar as contas externas. Já tivemos em pouco tempo uma desvalorização do Real em 40%, que pegou no bolso de quem viaja mas ainda não encareceu tanto a vida por aqui. Agora há indicações do dólar parar na faixa dos R$ 2,30. Mas pode subir mais.
Por que sobe tanto? Primeiro, porque o bom momento da economia brasileira em meio à crise geral permitiu sustentar a apreciação da moeda. Exportando commodities essenciais como comida, importando máquinas, equipamentos, artigos de alta tecnologia, permitindo que os brasileiros viajassem ao exterior, tivemos um momento excepcional onde até a nova classe média chegou a viajar ao exterior, comprou eletrodomésticos, etc. Se o Real desvalorizasse de acordo com a inflação desde 1994 o dólar estaria na base de R$ 5.
O que muda agora é a recuperação da economia norte-americana, mesmo tímida, aumentando os níveis de emprego sem aumentar muito o consumo. O governo Obama vem injetando algo em torno de um PIB brasileiro por ano para estimular a economia, o que inunda o mercado mundial com dólares e afunda o valor da moeda em relação às demais. Se a economia mostrar recuperação o que se espera é que essa injeção de recursos pare e o dólar se valorize. Antes disso o governo já está deixando a moeda americana valorizar, antes que exploda. Com reservas de mais de US$ 300 bi, Dilma tem margem de manobra para deixar o dólar "flutuar" (ficção esse termo) no valor que quiser.
Há economistas tucanos propondo deixar estourar logo o cãmbio para R$ 3, dizendo que esse choque alinharia as contas externas e não geraria inflação. Claro, ano que vem tem eleições e tudo que eles querem é o caos na economia para depois vender "soluções" que já conhecemos bem.
Moral da estória: para a mesma viagem planejada em abril agora será necessário fazer cortes na base de 20%. Hotéis e meios de transportes mais baratos, ginástica na alimentação, vale tudo para não perder a oportunidade de adquirir conhecimentos que nenhum documentário na TV traz. No ano que vem talvez não seja mais possível. Como disse o poeta Vinícios de Moraes, que seja eterno enquanto dure.
Por que sobe tanto? Primeiro, porque o bom momento da economia brasileira em meio à crise geral permitiu sustentar a apreciação da moeda. Exportando commodities essenciais como comida, importando máquinas, equipamentos, artigos de alta tecnologia, permitindo que os brasileiros viajassem ao exterior, tivemos um momento excepcional onde até a nova classe média chegou a viajar ao exterior, comprou eletrodomésticos, etc. Se o Real desvalorizasse de acordo com a inflação desde 1994 o dólar estaria na base de R$ 5.
O que muda agora é a recuperação da economia norte-americana, mesmo tímida, aumentando os níveis de emprego sem aumentar muito o consumo. O governo Obama vem injetando algo em torno de um PIB brasileiro por ano para estimular a economia, o que inunda o mercado mundial com dólares e afunda o valor da moeda em relação às demais. Se a economia mostrar recuperação o que se espera é que essa injeção de recursos pare e o dólar se valorize. Antes disso o governo já está deixando a moeda americana valorizar, antes que exploda. Com reservas de mais de US$ 300 bi, Dilma tem margem de manobra para deixar o dólar "flutuar" (ficção esse termo) no valor que quiser.
Há economistas tucanos propondo deixar estourar logo o cãmbio para R$ 3, dizendo que esse choque alinharia as contas externas e não geraria inflação. Claro, ano que vem tem eleições e tudo que eles querem é o caos na economia para depois vender "soluções" que já conhecemos bem.
Moral da estória: para a mesma viagem planejada em abril agora será necessário fazer cortes na base de 20%. Hotéis e meios de transportes mais baratos, ginástica na alimentação, vale tudo para não perder a oportunidade de adquirir conhecimentos que nenhum documentário na TV traz. No ano que vem talvez não seja mais possível. Como disse o poeta Vinícios de Moraes, que seja eterno enquanto dure.
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