Incrível como tem gente que repassa desinformação sem olhar alguns detalhes essenciais. Um exemplo é a teoria conspiratória sobre a desobediência do exército à Presidente Dilma, onde se diz que o alto comando nomeou uma tropa de elite para proteger o presidente do STF, Joaquim Barbosa, azedando as relações com o Planalto. Como se fosse um ato de indisciplina golpista. Algo que faria sentido já que Barbosa, passando por cima da lei, está promovendo uma perseguição aos petistas condenados pelo processo do Mensalão.
O primeiro detalhe é que a "notícia" que fundamenta todos os sites de extrema direita que divulgaram essa "rebelião" é de 24 de setembro de 2012, muito antes da condenação, em plena campanha de divinização de Barbosa promovida pela mídia. Hoje os tempos são outros, e até a OAB quer que ele seja investigado, foi descoberto que comprou apartamento em Miami com uma empresa que não poderia ter, que seu filho trabalha na Globo e está ficando visível sua parcialidade ao sentar-se em cima do processo do Mensalão Tucano esperando pela sua prescrição. Requentaram uma matéria que pode até se encaixar na atual conjuntura, já que Barbosa vem agindo fora da lei e fazendo inimigos em todo lado, exceto na mídia. Quem precisa de proteção é a democracia, e para essa também não são necessários militares.
Na época os setores mais reacionários estavam preocupados com a instalação da Comissão da Verdade, como mostra a matéria original do site http://ucho.info/exercito-decide-dar-protecao-a-joaquim-barbosa-e-cria-zona-de-conflito-com-dilma-rousseff .
Especialistas em botar chifre em cabeça de cavalo e inventar intrigas, os sites de extrema-direita partem do pressuposto da imbecilidade do seu público para colocar esse tipo de "verdades". E os trouxas anti-PT, anti-Dilma e anti-Lula não pensam duas vezes (creio que nem uma vez) na hora de compartilhar nas redes sociais essas mentiras que acabam depondo contra a própria credibilidade. Segue o texto da "notícia":
"Exército decide dar proteção a Joaquim Barbosa e cria zona de conflito com Dilma Rousseff
Temperatura alta – Azedou a relação entre o Palácio do Planalto e a cúpula do Exército brasileiro. Sem que a presidente Dilma Rousseff fosse consultada, o Exército destacou os melhores e mais preparados oficiais da inteligência para dar proteção diuturna ao ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do Mensalão do PT (Ação Penal 470). Ao criar o esquema que dá garantia de vida a Joaquim Barbosa, que tem ojeriza a esse tipo de situação, o Exército, que se valeu de militares cedidos à Agência Brasileira de Inteligência, acabou passando por cima da Presidência da República, do Ministério da Justiça e da cúpula da Polícia Federal, que por questões óbvias não foram consultados, mas a quem, por dever de ofício, caberia a decisão. Outros dois ministros do Supremo, Ricardo Lewandowski e José Antônio Dias Toffolli, reconhecidamente ligados ao Partido dos Trabalhadores e a alguns dos seus mais altos dirigentes, também contam com escolta, mas da Polícia Federal. O esquema criado para o ministro-relator não se limite à proteção física, mas inclui também monitoramento constante de ambientes e do sistema telefônico utilizado pelo magistrado. A proteção ao ministro Joaquim Barbosa foi uma decisão tomada pelo alto comando do Exército e pelo general José Elito, do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. Esse episódio, que tem como palco a necessária proteção a Joaquim Barbosa, deve aumentar a tensão entre Dilma e os militares, que ganhou reforço extra com a criação da Comissão da Verdade, que investigará apenas os crimes cometidos por agentes do Estado durante a ditadura, deixando de fora os protagonizados pelos terroristas que chegaram ao poder no vácuo de um discurso fácil, repetitivo e mentiroso. de:http://ucho.info/ ]p/ http:// gargigi.blogspot.com.br/"
O primeiro detalhe é que a "notícia" que fundamenta todos os sites de extrema direita que divulgaram essa "rebelião" é de 24 de setembro de 2012, muito antes da condenação, em plena campanha de divinização de Barbosa promovida pela mídia. Hoje os tempos são outros, e até a OAB quer que ele seja investigado, foi descoberto que comprou apartamento em Miami com uma empresa que não poderia ter, que seu filho trabalha na Globo e está ficando visível sua parcialidade ao sentar-se em cima do processo do Mensalão Tucano esperando pela sua prescrição. Requentaram uma matéria que pode até se encaixar na atual conjuntura, já que Barbosa vem agindo fora da lei e fazendo inimigos em todo lado, exceto na mídia. Quem precisa de proteção é a democracia, e para essa também não são necessários militares.
Na época os setores mais reacionários estavam preocupados com a instalação da Comissão da Verdade, como mostra a matéria original do site http://ucho.info/exercito-decide-dar-protecao-a-joaquim-barbosa-e-cria-zona-de-conflito-com-dilma-rousseff .
Especialistas em botar chifre em cabeça de cavalo e inventar intrigas, os sites de extrema-direita partem do pressuposto da imbecilidade do seu público para colocar esse tipo de "verdades". E os trouxas anti-PT, anti-Dilma e anti-Lula não pensam duas vezes (creio que nem uma vez) na hora de compartilhar nas redes sociais essas mentiras que acabam depondo contra a própria credibilidade. Segue o texto da "notícia":
"Exército decide dar proteção a Joaquim Barbosa e cria zona de conflito com Dilma Rousseff
Temperatura alta – Azedou a relação entre o Palácio do Planalto e a cúpula do Exército brasileiro. Sem que a presidente Dilma Rousseff fosse consultada, o Exército destacou os melhores e mais preparados oficiais da inteligência para dar proteção diuturna ao ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do Mensalão do PT (Ação Penal 470). Ao criar o esquema que dá garantia de vida a Joaquim Barbosa, que tem ojeriza a esse tipo de situação, o Exército, que se valeu de militares cedidos à Agência Brasileira de Inteligência, acabou passando por cima da Presidência da República, do Ministério da Justiça e da cúpula da Polícia Federal, que por questões óbvias não foram consultados, mas a quem, por dever de ofício, caberia a decisão. Outros dois ministros do Supremo, Ricardo Lewandowski e José Antônio Dias Toffolli, reconhecidamente ligados ao Partido dos Trabalhadores e a alguns dos seus mais altos dirigentes, também contam com escolta, mas da Polícia Federal. O esquema criado para o ministro-relator não se limite à proteção física, mas inclui também monitoramento constante de ambientes e do sistema telefônico utilizado pelo magistrado. A proteção ao ministro Joaquim Barbosa foi uma decisão tomada pelo alto comando do Exército e pelo general José Elito, do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. Esse episódio, que tem como palco a necessária proteção a Joaquim Barbosa, deve aumentar a tensão entre Dilma e os militares, que ganhou reforço extra com a criação da Comissão da Verdade, que investigará apenas os crimes cometidos por agentes do Estado durante a ditadura, deixando de fora os protagonizados pelos terroristas que chegaram ao poder no vácuo de um discurso fácil, repetitivo e mentiroso. de:http://ucho.info/ ]p/ http://
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