Nunca na história deste país se viajou tanto ao exterior. E o "tanto" não quer dizer os bacanas do "jet set" viajando todo dia: milhões de pessoas da classe média tiveram esse privilégio antes só dos riquinhos, que ficaram revoltados quando viram que o paraíso não era só deles.
Lula recebeu a economia destroçada de FHC, com o dólar a R$ 4, inviabilizando as viagens. Por fatores diversos a moeda brasileira se valorizou e há pouco mais de um ano se comprava dólares por R$ 1,56, reduzindo a diferença entre os preços de turismo no Brasil e os do exterior. Dilma criou o programa "Ciência sem Fronteiras" para levar estudantes brasileiros a universidades no exterior. Já são mais de 60 mil.
Quando o brasileiro visualiza a vida no exterior percebe quanta coisa errada temos por aqui para consertar. E que na economia estamos surfando na crise, pois dependendo do destino o que se vê é desemprego, desesperança, queda da qualidade de vida. É positivo portanto que mais e mais brasileiros tenham acesso ao exterior.
Para proteger a moeda brasileira do impacto previsível da valorização do dólar, que já começou e deve continuar em 2014, o governo brasileiro deverá levar a moeda americana até uns R$ 2,60 nos próximos meses. Isso não é para frear as viagens ao exterior, como mídias bandidas já sugerem, mas para impedir a escalada da inflação. Quando um produto importado sobe de preço, o empresariado nacional vê a oportunidade de aumentar o seu produto, sem nenhuma razão baseada em custos de produção. Aumenta o "Lucro Brasil", causa inflação e tira poder aquisitivo da classe média, que acaba ficando sem recursos para viajar. Isso é mais danoso que equalizar as taxas sobre meios de pagamentos, que já existiam em 6,38% para os cartões de crédito.
Não será esse reajuste de impostos sobre cartões que freará o fluxo de turismo. Quando Itamar Franco lançou o Plano Real em 1994, um dólar valia um real. Se a moeda brasileira se desvalorizasse com a inflação do Real, hoje um dólar valeria uns R$ 5. Se com a paridade real x dólar houve um momento de alívio para viagens ao exterior em 1994, o que dizer com o dólar valendo menos da metade de um real hoje, considerada a desvalorização da moeda brasileira diante da inflação desses 20 anos? O turismo só pára se o dólar chegar à faixa de R$ 4, o que não está nem nas previsões mais catastrofistas da mídia terrorista.
Pode-se viajar como antigamente, levando-se a moeda estrangeira em espécie, pagando os 0,38% de hoje. Os destinos também podem ser mais próximos. E os empresários brasileiros podem fazer promoções de turismo depois da Copa, já que até lá os hotéis e passagens aéreas serão os mais caros do mundo.
Como tem crediário para tudo, não será um IOF de 6,38% que irá acabar com mais essa conquista dos últimos 10 anos.
O governo está sendo bombardeado com uma campanha que afirma haver desequilíbrio nas contas externas e, por outro lado, quer mais recursos para equilibrar o orçamento interno. Creio que até se estimula a viagem ao exterior, pois quanto mais pessoas virem que o Brasil está melhor que muitos países contribui para melhorar a avaliação do governo. Não será um aumento de tarifas dessa ordem, depois de uma desvalorização do Real em 50%, que parará o movimento de turismo ao exterior. O poder aquisitivo em expansão permite isso. É o ônus do sucesso. http://economia.ig.com.br/2013-12-27/decreto-aumenta-iof-sobre-cartoes-de-debito-no-exterior.html
Lula recebeu a economia destroçada de FHC, com o dólar a R$ 4, inviabilizando as viagens. Por fatores diversos a moeda brasileira se valorizou e há pouco mais de um ano se comprava dólares por R$ 1,56, reduzindo a diferença entre os preços de turismo no Brasil e os do exterior. Dilma criou o programa "Ciência sem Fronteiras" para levar estudantes brasileiros a universidades no exterior. Já são mais de 60 mil.
Quando o brasileiro visualiza a vida no exterior percebe quanta coisa errada temos por aqui para consertar. E que na economia estamos surfando na crise, pois dependendo do destino o que se vê é desemprego, desesperança, queda da qualidade de vida. É positivo portanto que mais e mais brasileiros tenham acesso ao exterior.
Para proteger a moeda brasileira do impacto previsível da valorização do dólar, que já começou e deve continuar em 2014, o governo brasileiro deverá levar a moeda americana até uns R$ 2,60 nos próximos meses. Isso não é para frear as viagens ao exterior, como mídias bandidas já sugerem, mas para impedir a escalada da inflação. Quando um produto importado sobe de preço, o empresariado nacional vê a oportunidade de aumentar o seu produto, sem nenhuma razão baseada em custos de produção. Aumenta o "Lucro Brasil", causa inflação e tira poder aquisitivo da classe média, que acaba ficando sem recursos para viajar. Isso é mais danoso que equalizar as taxas sobre meios de pagamentos, que já existiam em 6,38% para os cartões de crédito.
Não será esse reajuste de impostos sobre cartões que freará o fluxo de turismo. Quando Itamar Franco lançou o Plano Real em 1994, um dólar valia um real. Se a moeda brasileira se desvalorizasse com a inflação do Real, hoje um dólar valeria uns R$ 5. Se com a paridade real x dólar houve um momento de alívio para viagens ao exterior em 1994, o que dizer com o dólar valendo menos da metade de um real hoje, considerada a desvalorização da moeda brasileira diante da inflação desses 20 anos? O turismo só pára se o dólar chegar à faixa de R$ 4, o que não está nem nas previsões mais catastrofistas da mídia terrorista.
Pode-se viajar como antigamente, levando-se a moeda estrangeira em espécie, pagando os 0,38% de hoje. Os destinos também podem ser mais próximos. E os empresários brasileiros podem fazer promoções de turismo depois da Copa, já que até lá os hotéis e passagens aéreas serão os mais caros do mundo.
Como tem crediário para tudo, não será um IOF de 6,38% que irá acabar com mais essa conquista dos últimos 10 anos.
O governo está sendo bombardeado com uma campanha que afirma haver desequilíbrio nas contas externas e, por outro lado, quer mais recursos para equilibrar o orçamento interno. Creio que até se estimula a viagem ao exterior, pois quanto mais pessoas virem que o Brasil está melhor que muitos países contribui para melhorar a avaliação do governo. Não será um aumento de tarifas dessa ordem, depois de uma desvalorização do Real em 50%, que parará o movimento de turismo ao exterior. O poder aquisitivo em expansão permite isso. É o ônus do sucesso. http://economia.ig.com.br/2013-12-27/decreto-aumenta-iof-sobre-cartoes-de-debito-no-exterior.html
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