A falta de votos pode ser prejudicial à saúde mental. Só isso pode explicar essa curiosa vira-latice que circula nas redes sociais pedindo a intervenção norte-americana no Brasil. Talvez seja saudosismo de 1964, quando Kennedy mandou uma frota para apoiar o golpe militar. Quem sabe não cola de novo? O fato é que a vida não está muito boa para a direita raivosa.
No ano passado tentaram de todo jeito uma intervenção militar ou de toga para depor Dilma. Se infiltraram nos movimentos de rua mas acabaram recuando quando a mídia tirou o apoio. Tentaram muitas vezes fazer "o maior protesto do Brasil" e fracassaram. Não têm candidato para encarar Dilma. E agora com o papo de "não vai ter Copa" vão acabar tomando uma surra dos torcedores que já dão por encerrada a falsa polêmica estádio x saúde e educação e querem mais é ver o jogo. Os militares brasileiros não entraram no jogo, afinal, com Dilma têm remunerações maiores que no tempo da ditadura. Que fazer então?
Fico até na dúvida de qualificar isso como coisa de colonizado pró-americano ou de coxinha com medo de mais 4 anos de convívio com a classe C emergente. Podia ser menos ridículo e se filiar a um partido de acordo com a sua ideologia, candidatar-se, fazer campanha para os candidatos, mas é difícil conseguir convencer a alguém dessa insânia. Só resta esperar que outro igual compartilhe seu apelo. Mais fácil é pegar um avião e ir direto para Miami viver no paraíso dos "cucarachas" para ver como o Tio Sam é bonzinho com os latinos. Claro, depois de fazer um cursinho de inglês porque o do texto está péssimo. Parece escrito pelo Joel...
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