Mais um clássico da manipulação midiática foi feito ontem pelo Correio Braziliense numa de suas notícias de capa. Nem o site do jornal teve a ousadia de associar o governo Dilma ao crescimento da dívida na sua manchete, que cresceu por causa de bancos e empresas que tomaram empréstimos no exterior, enquanto a dívida pública federal ficou nos mesmos patamares anteriores, de 67 bilhões de dólares, e a total foi a US$ 482 bi.
Dívida externa pode ser pública ou privada, e esta foi quem mais cresceu e preocupa porque empresas podem passar por maus momentos com a subida do dólar prevista para os vencimentos em 2014/2015. Mas essa não foi a tônica da manchete: foi associar Dilma a uma má notícia. Isso é má-fé, isso é doloso, não é uma coincidência.
A campanha de ódio a Dilma e ao PT ganhou mais esse ingrediente, já que os hidrófobos de direita e todos os meios de comunicação espalharão que "Dilma aumentou a dívida externa e o país vai quebrar", pois a capacidade intelectual não consegue ir além da notícia de capa. Lendo o texto fica tudo muito claro e notará a má-fé da notícia de capa de ontem (canto direito, centro da página da imagem ao lado):
Dívida externa pode ser pública ou privada, e esta foi quem mais cresceu e preocupa porque empresas podem passar por maus momentos com a subida do dólar prevista para os vencimentos em 2014/2015. Mas essa não foi a tônica da manchete: foi associar Dilma a uma má notícia. Isso é má-fé, isso é doloso, não é uma coincidência.
A campanha de ódio a Dilma e ao PT ganhou mais esse ingrediente, já que os hidrófobos de direita e todos os meios de comunicação espalharão que "Dilma aumentou a dívida externa e o país vai quebrar", pois a capacidade intelectual não consegue ir além da notícia de capa. Lendo o texto fica tudo muito claro e notará a má-fé da notícia de capa de ontem (canto direito, centro da página da imagem ao lado):
O Brasil chega ao fim de 2013 colecionando indicadores preocupantes. Não bastassem o crescimento pífio e a inflação bem acima da meta estipulada pelo governo, de 4,5%, a dívida externa bruta atingiu, em novembro, o maior valor desde o início da série histórica do Banco Central, em 1971. São US$ 482 bilhões em débitos no exterior, incluindo as faturas do governo, dos bancos, de empresas e os empréstimos intercompanhias, ou seja, aquelas transações feitas geralmente entre as filiais de multinacionais no Brasil e suas sedes fora do país.
Somente na era Dilma Rousseff, iniciada em janeiro de 2011, a dívida externa brasileira registrou um salto de 37%. Em valores absolutos, cresceu US$ 130,2 bilhões, complicando um quadro que era considerado confortável até então. Mesmo os saldos do setor público, que vinham chamando a atenção por apresentar quedas expressivas ao longo do ano, terminarão 2013 em alta, retornando ao patamar de cinco anos atrás, com US$ 64,6 bilhões acumulados.
O recorde, por si só, já seria suficiente para acender de vez o alerta em relação à dívida do país no exterior. Mas o cronograma do vencimento desses débitos, detalhado pela autoridade monetária, torna a situação mais delicada. Um terço do saldo total — US$ 157,2 bilhões — vencerá nos próximos dois anos, período de mudanças na política monetária do Federal Reserve (Fed), nos Estados Unidos, e de desconfiança acerca do próximo governo por aqui.
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