Se ainda abrisse uma revista Veja jamais compraria qualquer produto anunciado nas suas muitas páginas de propaganda. Simples: em 1989 venderam um produto chamado "Collor - o Caçador de Marajás". Eu não comprei, mas quem levou acabou se prejudicando e aos outros que nem gostavam da mercadoria. Agora vêm com "O Poder de Aécio" . Parece propaganda de detergente, mas que não limpa nada. Pelo contrário: seu partido joga muita sujeira para baixo do tapete.
Nos últimos dias a mídia entrou na fase "juízo final" contra Dilma, o PT e a esquerda. Estão queimando pontes ao passar, chutando as escadas por onde subiram, enfim, parece tudo ou nada: ou ganham a eleição ou se acabam. Desespero de quem está acuado. Ameaças poderosas pairam no ar. Regulamentação da mídia, repartição pulverizada de verbas públicas de propaganda, reordenamento dos públicos das mídias, crescimento das mídias alternativas. Para reduzir o impacto dessas modificações só tendo um governo provedor, de tetas certas e abundantes, que podem perder, por exemplo, se o governo paulista cair nas mãos da oposição e cancelar os milhares de assinaturas de revistas da Editora Abril que os tucanos compram para as escolas.
O grupo Abril contratou recentemente o consultor Vicente Falconi para fazer a reestruturação das empresas. Fala-se em até 9 mil demissões, fechamento de revistas, etc. As más línguas já falam em fusão da revista Veja com a Exame, e a nova publicação se chamaria VEXAME... O fato é que os ventos de mudança já estão arrancando o telhado do tucanário midiático: seria o começo do fim do jornalismo fascistóide?
A mentira, a manipulação de declarações e agora até a capa de revista virou material de campanha. Não há propostas, como Collor não tinha. Seu mote era "caçar os marajás", ou seja, acabar com os altos salários de alguns servidores. Aécio vai na mesma linha prometendo reduzir os ministérios à metade. A aposta é muito alta, coisa de jogador que está perdendo todas as rodadas e tem pouco cacife para arriscar num jogo onde espera recuperar tudo.
Nos últimos dias a mídia entrou na fase "juízo final" contra Dilma, o PT e a esquerda. Estão queimando pontes ao passar, chutando as escadas por onde subiram, enfim, parece tudo ou nada: ou ganham a eleição ou se acabam. Desespero de quem está acuado. Ameaças poderosas pairam no ar. Regulamentação da mídia, repartição pulverizada de verbas públicas de propaganda, reordenamento dos públicos das mídias, crescimento das mídias alternativas. Para reduzir o impacto dessas modificações só tendo um governo provedor, de tetas certas e abundantes, que podem perder, por exemplo, se o governo paulista cair nas mãos da oposição e cancelar os milhares de assinaturas de revistas da Editora Abril que os tucanos compram para as escolas.
O grupo Abril contratou recentemente o consultor Vicente Falconi para fazer a reestruturação das empresas. Fala-se em até 9 mil demissões, fechamento de revistas, etc. As más línguas já falam em fusão da revista Veja com a Exame, e a nova publicação se chamaria VEXAME... O fato é que os ventos de mudança já estão arrancando o telhado do tucanário midiático: seria o começo do fim do jornalismo fascistóide?
A mentira, a manipulação de declarações e agora até a capa de revista virou material de campanha. Não há propostas, como Collor não tinha. Seu mote era "caçar os marajás", ou seja, acabar com os altos salários de alguns servidores. Aécio vai na mesma linha prometendo reduzir os ministérios à metade. A aposta é muito alta, coisa de jogador que está perdendo todas as rodadas e tem pouco cacife para arriscar num jogo onde espera recuperar tudo.
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