A dois dias da abertura da Copa crescem as expectativas dos brasileiros. A maioria sobre a possibilidade de sermos campeões pela sexta vez, sobre a seleção e a taça, ganhando em casa e espantando 1950.
Outros, sobre a necessidade política de tudo dar certo, já que esse empreendimento, onde para cada R$ 1 gasto pelo poder público envolveu R$ 3,4 do setor privado, teve um custo alto para os governos, em especial o federal, que não gastou nada mas levou toda a culpa pelo que deveria ser um fracasso e uma tragédia.
Um outro grupo, minoritário porém poderoso, foi derrotado pela simples existência da Copa que diziam que não haveria por incompetência de Dilma e Lula. Este ainda insiste na criação de algum fato que possa, ao mesmo tempo, fazer da Copa um fracasso e enterrar as chances eleitorais de Dilma.
São tantos os interesses envolvidos no fracasso da Copa que a imagem mais próxima do que aconteceria caso os inimigos do evento conseguissem seu intento seria a estória de Agatha Christie no seu livro "O Assassinato no Expresso do Oriente". Na ficção, uma pessoa é encontrada morta num trem com doze facadas e a dificuldade do detetive é saber entre os suspeitos quem fez isso. No fim, todos deram suas facadas por razões diversas.
Pode ter de tudo: ciberterrorismo contra sistemas vitais (água, energia, tráfego, sites do governo, aeroportos, metrô, etc); terrorismo mesmo (malas abandonadas com ou sem explosivos, bombas para causar pânico, sabotagens em transportes, etc); movimentos de vandalismo próximos aos locais de jogos; greves oportunistas de motivação político-eleitoral para impedir a circulação de pessoas ou buscar confrontos com o policiamento; martírio alheiro (como o que vimos com a manipulação dos índios em Brasília, jogados contra o policiamento para criar imagens de "denúncia" mundo afora), em busca de cadáveres midiáticos; bombardeio de desinformação por mídias, etc, etc.
O fato é que a população em geral está se tornando refratária às questões políticas e começando a viver o momento. Acanhadamente bandeirinhas aparecem nos carros e fachadas de prédios. Ruas são pintadas, o comércio vende mais, festinhas juninas mostram bandeirolas verde-amarelas, enfim, está começando o clima de festa que certamente explodirá com uma vitória do Brasil sobre a Croácia no dia 12, coincidentemente dia dos Namorados e véspera de Santo Antônio, ou seja, já tem festa garantida independente do resultado.
O viralatismo desesperado começa a dar espaço à racionalidade. Gringos chegando e gostando. Imprensa em todo o mundo enaltecendo o evento e mostrando belezas do Brasil. Já não são tão fartos em mostrar mazelas porque nos seus países já enxergam as mesmas coisas pela crise continuada. E no Brasil há pleno emprego, ascensão social dos mais pobres e outras realidades que estão entre os sonhos deles.
O jogo virou. O povo quer a Copa. Quem for contra isso será penalizado pelo imaginário popular. Dilma e o governo quiseram a Copa. Isso todo mundo sabe e cobra um preço pela tal falta de prioridades e toda a desinformação que as mídias espalharam. Agora isso não importa. Quem fizer algo contra a Copa terá a inimizade do povo. Isso pode chegar às vias de fato. Nem a mídia apoia mais os #naovaitercopa, porque é hora de faturar. A não ser a Globo com seu distúrbio bipolar, que fala mal no noticiário e fala bem na transmissão do jogo.
Quem dará a primeira facada e pagará o preço? Alckmin é sério candidato. O governo paulista não gastou dinheiro com o Itaquerão, por isso, pode-se pensar, não teria preocupação com o sucesso do evento. A fórmula seria criar um cenário de guerra em uma escalada de violência que chame a atenção do mundo e apavore os torcedores. Há dias a greve do metrô busca espaços de negociação. Tudo que recebem do governo é repressão. O Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST) também quer ser atendido. O governo federal negocia com eles. Alckmin bate em todos.
A greve do metrô continua hoje sem indicativos de negociação. A tensão aumenta e o governo do PSDB parece querer mostrar que com movimento social não se negocia, se reprime, buscando galvanizar setores de direita visando apoio nas eleições. Os grevistas, preocupados com a população, propuseram deixar as catracas livres e os trens funcionando enquanto há negociações. Alckmin não topou. E sabe que sem o metrô o acesso ao Itaquerão será muito prejudicado.
Tomara que o bom-senso prevaleça e nenhuma das possibilidades catastróficas que apresentei ou outras de maior criatividade se realizem e tenhamos sucesso na Copa com a vitória final do Brasil. Em todos os aspectos.
Outros, sobre a necessidade política de tudo dar certo, já que esse empreendimento, onde para cada R$ 1 gasto pelo poder público envolveu R$ 3,4 do setor privado, teve um custo alto para os governos, em especial o federal, que não gastou nada mas levou toda a culpa pelo que deveria ser um fracasso e uma tragédia.
Um outro grupo, minoritário porém poderoso, foi derrotado pela simples existência da Copa que diziam que não haveria por incompetência de Dilma e Lula. Este ainda insiste na criação de algum fato que possa, ao mesmo tempo, fazer da Copa um fracasso e enterrar as chances eleitorais de Dilma.
São tantos os interesses envolvidos no fracasso da Copa que a imagem mais próxima do que aconteceria caso os inimigos do evento conseguissem seu intento seria a estória de Agatha Christie no seu livro "O Assassinato no Expresso do Oriente". Na ficção, uma pessoa é encontrada morta num trem com doze facadas e a dificuldade do detetive é saber entre os suspeitos quem fez isso. No fim, todos deram suas facadas por razões diversas.
Pode ter de tudo: ciberterrorismo contra sistemas vitais (água, energia, tráfego, sites do governo, aeroportos, metrô, etc); terrorismo mesmo (malas abandonadas com ou sem explosivos, bombas para causar pânico, sabotagens em transportes, etc); movimentos de vandalismo próximos aos locais de jogos; greves oportunistas de motivação político-eleitoral para impedir a circulação de pessoas ou buscar confrontos com o policiamento; martírio alheiro (como o que vimos com a manipulação dos índios em Brasília, jogados contra o policiamento para criar imagens de "denúncia" mundo afora), em busca de cadáveres midiáticos; bombardeio de desinformação por mídias, etc, etc.
O fato é que a população em geral está se tornando refratária às questões políticas e começando a viver o momento. Acanhadamente bandeirinhas aparecem nos carros e fachadas de prédios. Ruas são pintadas, o comércio vende mais, festinhas juninas mostram bandeirolas verde-amarelas, enfim, está começando o clima de festa que certamente explodirá com uma vitória do Brasil sobre a Croácia no dia 12, coincidentemente dia dos Namorados e véspera de Santo Antônio, ou seja, já tem festa garantida independente do resultado.
O viralatismo desesperado começa a dar espaço à racionalidade. Gringos chegando e gostando. Imprensa em todo o mundo enaltecendo o evento e mostrando belezas do Brasil. Já não são tão fartos em mostrar mazelas porque nos seus países já enxergam as mesmas coisas pela crise continuada. E no Brasil há pleno emprego, ascensão social dos mais pobres e outras realidades que estão entre os sonhos deles.
O jogo virou. O povo quer a Copa. Quem for contra isso será penalizado pelo imaginário popular. Dilma e o governo quiseram a Copa. Isso todo mundo sabe e cobra um preço pela tal falta de prioridades e toda a desinformação que as mídias espalharam. Agora isso não importa. Quem fizer algo contra a Copa terá a inimizade do povo. Isso pode chegar às vias de fato. Nem a mídia apoia mais os #naovaitercopa, porque é hora de faturar. A não ser a Globo com seu distúrbio bipolar, que fala mal no noticiário e fala bem na transmissão do jogo.
Quem dará a primeira facada e pagará o preço? Alckmin é sério candidato. O governo paulista não gastou dinheiro com o Itaquerão, por isso, pode-se pensar, não teria preocupação com o sucesso do evento. A fórmula seria criar um cenário de guerra em uma escalada de violência que chame a atenção do mundo e apavore os torcedores. Há dias a greve do metrô busca espaços de negociação. Tudo que recebem do governo é repressão. O Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST) também quer ser atendido. O governo federal negocia com eles. Alckmin bate em todos.
A greve do metrô continua hoje sem indicativos de negociação. A tensão aumenta e o governo do PSDB parece querer mostrar que com movimento social não se negocia, se reprime, buscando galvanizar setores de direita visando apoio nas eleições. Os grevistas, preocupados com a população, propuseram deixar as catracas livres e os trens funcionando enquanto há negociações. Alckmin não topou. E sabe que sem o metrô o acesso ao Itaquerão será muito prejudicado.
Tomara que o bom-senso prevaleça e nenhuma das possibilidades catastróficas que apresentei ou outras de maior criatividade se realizem e tenhamos sucesso na Copa com a vitória final do Brasil. Em todos os aspectos.
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