Fotografia demonizada de Dilma do terror de direita |
Sobre essa última parte já demonstramos no artigo "Decreto 8423 sim, democracia sim, histeria golpista de direita não" que somente o Congresso ou uma Assembléia Constituinte podem alterar o sistema político. É mentira, portanto, que os Conselhos tenham mais poderes que o congresso. O que se está criando é canais de participação na elaboração de políticas públicas do Governo Dilma. Qualquer outro pode acabar com isso por decreto. Dilma pode ou não aceitar as sugestões na sua tomada de decisões.
Os CDR são voluntários e armados |
Vamos então à outra parte: os Conselhos Revolucionários de Cuba, nas palavras dos caras que têm medo de tudo que não conhecem, ou Conselhos de Defesa da Revolução, como é o nome real, ou CDR. Os CDR são a mesma coisa? Nada a ver. Após a Revolução Cubana em 1959 os Estados Unidos, a elite corrupta que apoiava o ditador deposto e a Máfia, que tinha muitos negócios de drogas, prostituição e jogo na ilha organizaram mais de 700 tentativas de matar Fidel Castro e outras lideranças, além de sabotarem a economia com pragas agrícolas, boicote econômico que dura até hoje, etc. Várias tentativas de contra-revolução foram feitas, sendo a mais notória a da Baía dos Porcos.
Definição de CDR por Fidel Castro |
Nesse cenário de sabotagem pelos inimigos de Cuba formaram-se os Conselhos de Defesa da Revolução pelos "bairros", ou seja, em cada um deles, periodicamente, se discutem táticas de defesa militar. Cada CDR tem o seu paiol de armas, sua organização própria que em caso de ataque inimigo oferecerá resistência sangrenta a partir dos civis. Também tem papel político, organiza campanhas sociais, discute política, indica candidatos ao Partido, encaminha reivindicações. São, portanto, organizações partidárias, com foco na vigilância e defesa.
Quem faz política em Cuba são as Assembléias do Poder Popular, uma espécie de Câmara de Vereadores mais democrática. Para saber mais clique aqui. O que Dilma está criando nem é o Conselho de Defesa da Revolução, nem uma Assembléia do Poder Popular de Cuba como temem os histéricos demofóbicos (que não gostam de povo) da direita. O povo foi às ruas no ano passado pedir participação, todos se lembram. O que Dilma propõe é muito pouco perto daquilo que é necessário, que só poderá ser conquistado por uma Constituinte Soberana, exclusiva, para mudar o sistema político. Esse vai ser o tema das eleições.
A minoria dos 1% mal educada e hipócrita, que vai aos estádios que tentou sabotar fazer festa e xingar quem os construiu, não percebe ou não quer perceber que está comprando uma briga contra forças bem maiores que ela. O povo brasileiro tem sido passivo e tolerante aos seus ataques contra o Bolsa-Família, o sistema de cotas, o PROUNI, o ENEM, o Mais Médicos, etc. Acham que vão conseguir fazer do Brasil uma Venezuela, onde a minoria, com apoio de mídia e intervenção norte-americana, conseguem equilibrar o jogo e alimentar o clima de golpe fascista. Esperam ganhar as eleições com mentiras, sem projeto, praticando o terror em cima dos trouxas receptivos a aceitar como verdade coisas que não conhecem.
A direita adora demonizar o regime cubano e acha que o povo é oprimido louco para se libertar da "tirania da família Castro". Cabe a pergunta: como é que milhões de pessoas distribuídas nos bairros, com armas disponíveis, não fazem uma contra-revolução? Simples: porque sabem onde está o inimigo, e aqui, infelizmente, ele está entre nós e a grande maioria não tem a percepção, aceitando fazer o papel de trouxa e ser manipulada por eles.
Plano Nacional de Participação Social de Dilma - PNPS (Jornal GGN) |
A direita adora demonizar o regime cubano e acha que o povo é oprimido louco para se libertar da "tirania da família Castro". Cabe a pergunta: como é que milhões de pessoas distribuídas nos bairros, com armas disponíveis, não fazem uma contra-revolução? Simples: porque sabem onde está o inimigo, e aqui, infelizmente, ele está entre nós e a grande maioria não tem a percepção, aceitando fazer o papel de trouxa e ser manipulada por eles.
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