quarta-feira, 9 de julho de 2014

BRASIL VIRA-LATAS 0029 : "Derrota para a Alemanha mostrou a m* que somos"

Quem apostou na derrota do Brasil vai ganhar votos com isso? 
Chegou o dia tão desejado pelos vira-latas com requintes de humilhação e vexame: perdemos para  a Alemanha por 7 x 1 e acabou-se o sonho de ganhar uma Copa no Brasil e o hexa. Eles já estão aí com o discurso pronto do "fracasso da Copa" e que agora é hora de pagarmos as contas por esse "delírio de fazer um evento de país de primeiro mundo numa terra desgraçada como o Brasil".

Ontem andando por uma concentração de pessoas vi gente bêbada dizendo "eu não tenho orgulho nenhum de ser brasileiro" e "a seleção somos nós - uns merdas". Rolando muita autoflagelação que talvez hoje, passado o efeito emocional e na ressaca da bebida, seja motivo de vergonha, porque:
- Se olharmos os últimos 30 anos apenas a França venceu Copa jogando em casa, portanto, nada obrigava a ganharmos aqui;
- As obras que não ficaram prontas serão terminadas e não foram exclusivas para a Copa, representando um legado real para o povo;
- Faltando apenas 2 jogos para terminar não houve incidentes anormais para qualquer Copa, e tudo funcionou a ponto de ser elogiado pelos gringos;
- Em todo o mundo os 19 mil correspondentes estrangeiros encheram com mais de 3,5 milhões de horas de exposição os olhos de quase 4 bilhões de pessoas com imagens positivas do Brasil, feitas por eles e não mais obtidas da mídia  bandida brasileira, o PIG. Muita gente lá fora lamentou não ter vindo porque ficou mal impressionada com o que era divulgado por vira-latas brasileiros, sempre negativo, depreciativo e depressivo.
- O dinheiro que circulou na economia e se reverterá em impostos, além da perspectiva de ampliação de turismo, pagará  com facilidade a obra dos estádios, ou seja, essa conta já está quitada;
- O brasileiro se livrou momentaneamente do baixo-astral dos vira-latas e acreditou no sonho, fazendo grandes festas. Foi o maior beneficiário da conta feita, em especial das obras de mobilidade, que foram antecipadas para coincidir com a Copa. E com os empregos gerados por elas;
- Lições de civilidade foram impostas a mal-educados que xingaram a Presidente na frente do mundo todo e o hino de um outro país, sendo condenados pela opinião pública. Aprenderam que isso não se faz;
- Todos os que agouraram a Copa agora pagarão por isso com a denúncia de falta de credibilidade, da má-fé, do viralatismo e principalmente por tentarem transformar tudo numa disputa eleitoral para favorecer a oposição denegrindo o governo federal. A mídia sai em baixa, em especial a Globo, VEJA, Folha e outros que fizeram de  tudo pelo fracasso da Copa e depois do sucesso viraram casaca, só que isso ficou flagrante e será cobrado;
- Realizamos a Copa das Copas, a maior de todos os tempos, e o mundo todo viu isso, menos os vira-latas, coxinhas, os fanáticos da oposição de direita e outros inimigos do Brasil. A Presidente Dilma entregará a taça ao vencedor no dia 13 de julho, coroando o sucesso do evento e a competência do Brasil fazer coisas grandes;
Vira-latas em fúria queimaram a bandeira do país que odeiam
- A seleção que fez a vergonha ontem é de responsabilidade da CBF, que não é de nenhum governo. Entidade associada à  FIFA, cercada de denúncias de corrupção (cadê o Ricardo Teixeira, a propósito?) que foi divinizada pela mídia e teve suas críticas amplificadas pela mídia contra o governo;
- A boçalidade vira-latas criou o "padrão FIFA" como algo sofisticado, decente, digno. Quem disse isso vai pagar pela boca diante do mar de lama da roubalheira com ingressos que vem da Copa do Japão/Coréia, passou pela da Alemanha, África do Sul e finalmente foi desbaratada no Brasil. Nossa polícia está sendo elogiada em todo o mundo;
- Os que fizeram o movimento "não vai ter Copa", alguns com bons argumentos, outros por má-fé oposicionista, calaram-se diante da adesão popular ao campeonato. Se tivesse fracassado estariam por aí com suas máscaras, coquetéis Molotov e apoio de mídia bandida. Algumas bandeiras, como melhorias na saúde e educação, ficaram em destaque para a campanha eleitoral que agora se inicia e medidas já foram tomadas a partir da pressão social;
- Analisando o retrospecto da seleção veremos que a campanha não foi essa bola toda. Não empolgou. Passamos raspando com o fraco desempenho nos grupos, quase tropeçamos no Chile, vencemos a Colômbia sem convencer e finalmente desabamos frente à Alemanha com desfalques no elenco. No primeiro adversário realmente forte nosso esquema tático e a falta de qualidades da equipe trouxe o desastre com sete gols feitos praticamente explorando os mesmos erros. Todos temíamos perder feito ontem.
- A agressão criminosa do colombiano Zuñega tirou Neymar da Copa, merecia ter sido exemplarmente punida mas a CBF sequer se empenhou nisso, colaborando para teorias conspiratórias que exigiam o Brasil fora da final para atender a interesses de vira-latas e patrocinadores. Os governos não têm qualquer participação nisso;
- O desabamento de uma viga em São Paulo e a queda do viaduto em BH, obras que não vão ficar prontas tão cedo e não podem ser consideradas "aceleradas para ficar prontas na Copa", não podem ser imputados ao governo federal, como vira-latas tentaram fazer. Os contratos são do governo Alckmin e da prefeitura de BH, os verdadeiros responsáveis pela  fiscalização.
- A falta de Neymar e Thiago Silva não explica a derrota de ontem. O esquema tático de Felipe Scolari deixou uma avenida larga para o ataque alemão fazer sete gols e deixar a impressão que tiraram o pé do acelerador para não meterem mais de 10 gols. A vida deles foi facilitada em parte por jogadores que poderiam endurecer o ataque, mas o que aconteceu com a defesa?
- Neymar não é zagueiro e Thiago Silva não é nenhuma excelência para justificar a goleada. Enquanto se gastava tempo atacando a Copa ninguém olhava para a seleção pífia que temos. Felipão assumiu a responsabilidade como se fosse simples assim, esperar por 2018, paciência, etc.

E quem disse que a Copa acabou? Dependendo do resultado do jogo de hoje entre Holanda e Alemanha poderemos ter uma disputa de terceiro lugar entre Argentina e Brasil. Ou a grande final entre Alemanha e Argentina, um clássico que consagrará esta Copa mesmo sem o Brasil na final.

A Copa pode não ter resultado em vitória no futebol por motivos de responsabilidade dos entes esportivos privados, mas foi o maior evento já realizado no Brasil que será lembrado para sempre. Não se pode reduzir tudo a um placar de jogo. Somos bem maiores que a nossa seleção!


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