Sobre a Copa de 2014 paira o fantasma de 1950, do Maracanazo, onde o goleiro Barbosa foi especialmente penalizado para a história por não ter defendido o chute do segundo gol. O Brasil foi penalizado com a difusão do "complexo de vira-latas", conceituado pelo jornalista Nelson Rodrigues, que alimenta a fracassomania, a falta de auto-estima e o desestímulo ao orgulho nacional desde então.
Nesses 7 anos desde a contratação da Copa pelo Brasil com a FIFA até aqui toda a mídia atacou o flanco mais vulnerável para causar estragos ao governo: a construção dos estádios, acessibilidade e a segurança. Cunharam o "imagina na Copa". Aprofundaram o viralatismo pregando a nossa incompetência em organizar um campeonato mundial. Apostaram tanto nisso que a qualidade da Seleção não foi muito questionada.
A Seleção Brasileira passou ao largo desse massacre diuturno, sem maior foco da midia bandida. Ganhou a Copa das Confederações em 2013 no Brasil, indicou que haveria Copa, se dependesse de estádios e futebol, mas o brilho da vitória ficou estranhamente ofuscado porque nem ao movimento das ruas nem aos poderosos interessava um arroubo patriótico que tirasse a potência dos ataques ao governo tendo a Copa como foco.
Começou a Copa, a seleção foi ganhando porque tem maior peso, sem mostrar futebol excepcional. Houve a baixaria dos coxinhas xingando Dilma e o hino do Chile, mas o povão passou por cima disso tudo e a cada jogo fez a festa se amplificar. No último jogo entre Brasil e Chile o país parou para viver a comoção de uma derrota iminente e se aliviou no último pênalti, batido por Neymar. Júlio César, o goleiro que ficou proscrito por causa de um gol levado na Copa passada, deu a volta por cima e desabafou sobre as críticas que sofreu e o massacre feito sobre ele e a família. Diante de tamanha responsabilidade, jogadores e o torcedor em geral sofreram muito, com choros e até problemas cardíacos.
Nos dias seguintes se viu a nova realidade: não existe mais favorito na Copa. O futebol se nivelou e Alemanha e Argentina passaram por consideráveis sufocos contra Argélia e Suiça, respectivamente. Fica patente que uma derrota da nossa seleção não terá sido por incompetência pura e simplesmente do Felipão e da equipe, mas resultado de uma nova correlação de forças no esporte acima de tradição e peso das camisas.
Na última semana dois fatos mudaram o rumo da Copa: o sufoco contra o Chile e a revelação da pesquisa Datafolha apontando para crescimento real de Dilma de 34% para 38%, crescimento real de Eduardo Campos em 2% e crescimento dentro da margem de erro de Aécio Neves, ou seja, estagnação do candidato que domina a mídia. Outros indicadores apontam para uma possível correlação entre o sucesso da Copa e a reeleição de Dilma: aumentou o percentual dos que consideram seu governo bom/ ótimo e cresceu a simpatia pela Copa.
Na visão dos estrategistas anti-Dilma que fracassaram no "não vai ter Copa" um êxito do Brasil pode ser não apenas uma auto-estrada para a presidente liquidar a eleição no primeiro turno, como, pior para eles, O BRASILEIRO ABANDONAR O COMPLEXO DE VIRA-LATAS, restaurando a crença no país, num futuro melhor, etc. Sem o viralatismo não dá para fazer mídia terrorista, depressivo.
A derrota do Brasil passou a ser questão de vida ou morte para eles. Nada garante que se tombarmos amanhã diante do futebol eficiente da Colômbia a derrota de Dilma será automática, afinal, ela já foi vitoriosa trazendo a festa com sucesso para o Brasil e isso se reflete nos últimos índices. Se puderem aterrorizar o time para que amarelem e percam, acabando com a festa brasileira na Copa, o farão.
Neymar, na sua simplicidade, autoridade como o melhor jogador do Brasil até aqui e liderança na equipe, pode ter falado em nome de todos na coletiva de imprensa ontem. Disse que a imprensa precisa ir ao divã, assim como os jogadores. Pelo visto, estão muito incomodados com a mídia, já que o povo, o torcedor, compreende as dificuldades e não é cruel nas suas cobranças como a imprensa, que parece não querer pressionar para melhorar, mas apenas para derrotar o Brasil.
Nesses 7 anos desde a contratação da Copa pelo Brasil com a FIFA até aqui toda a mídia atacou o flanco mais vulnerável para causar estragos ao governo: a construção dos estádios, acessibilidade e a segurança. Cunharam o "imagina na Copa". Aprofundaram o viralatismo pregando a nossa incompetência em organizar um campeonato mundial. Apostaram tanto nisso que a qualidade da Seleção não foi muito questionada.
A Seleção Brasileira passou ao largo desse massacre diuturno, sem maior foco da midia bandida. Ganhou a Copa das Confederações em 2013 no Brasil, indicou que haveria Copa, se dependesse de estádios e futebol, mas o brilho da vitória ficou estranhamente ofuscado porque nem ao movimento das ruas nem aos poderosos interessava um arroubo patriótico que tirasse a potência dos ataques ao governo tendo a Copa como foco.
Começou a Copa, a seleção foi ganhando porque tem maior peso, sem mostrar futebol excepcional. Houve a baixaria dos coxinhas xingando Dilma e o hino do Chile, mas o povão passou por cima disso tudo e a cada jogo fez a festa se amplificar. No último jogo entre Brasil e Chile o país parou para viver a comoção de uma derrota iminente e se aliviou no último pênalti, batido por Neymar. Júlio César, o goleiro que ficou proscrito por causa de um gol levado na Copa passada, deu a volta por cima e desabafou sobre as críticas que sofreu e o massacre feito sobre ele e a família. Diante de tamanha responsabilidade, jogadores e o torcedor em geral sofreram muito, com choros e até problemas cardíacos.
Nos dias seguintes se viu a nova realidade: não existe mais favorito na Copa. O futebol se nivelou e Alemanha e Argentina passaram por consideráveis sufocos contra Argélia e Suiça, respectivamente. Fica patente que uma derrota da nossa seleção não terá sido por incompetência pura e simplesmente do Felipão e da equipe, mas resultado de uma nova correlação de forças no esporte acima de tradição e peso das camisas.
Na última semana dois fatos mudaram o rumo da Copa: o sufoco contra o Chile e a revelação da pesquisa Datafolha apontando para crescimento real de Dilma de 34% para 38%, crescimento real de Eduardo Campos em 2% e crescimento dentro da margem de erro de Aécio Neves, ou seja, estagnação do candidato que domina a mídia. Outros indicadores apontam para uma possível correlação entre o sucesso da Copa e a reeleição de Dilma: aumentou o percentual dos que consideram seu governo bom/ ótimo e cresceu a simpatia pela Copa.
Na visão dos estrategistas anti-Dilma que fracassaram no "não vai ter Copa" um êxito do Brasil pode ser não apenas uma auto-estrada para a presidente liquidar a eleição no primeiro turno, como, pior para eles, O BRASILEIRO ABANDONAR O COMPLEXO DE VIRA-LATAS, restaurando a crença no país, num futuro melhor, etc. Sem o viralatismo não dá para fazer mídia terrorista, depressivo.
A derrota do Brasil passou a ser questão de vida ou morte para eles. Nada garante que se tombarmos amanhã diante do futebol eficiente da Colômbia a derrota de Dilma será automática, afinal, ela já foi vitoriosa trazendo a festa com sucesso para o Brasil e isso se reflete nos últimos índices. Se puderem aterrorizar o time para que amarelem e percam, acabando com a festa brasileira na Copa, o farão.
Neymar, na sua simplicidade, autoridade como o melhor jogador do Brasil até aqui e liderança na equipe, pode ter falado em nome de todos na coletiva de imprensa ontem. Disse que a imprensa precisa ir ao divã, assim como os jogadores. Pelo visto, estão muito incomodados com a mídia, já que o povo, o torcedor, compreende as dificuldades e não é cruel nas suas cobranças como a imprensa, que parece não querer pressionar para melhorar, mas apenas para derrotar o Brasil.
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