Os relatos da imprensa sobre a chacina em Gaza trazem à lembrança o personagem de Arnold Schuarzenneger no filme " O exterminador do futuro", que era um andróide programado a exterminar a raça humana. Na sua ação em busca de eliminar ainda na infância uma pessoa que, no futuro, ensinaria os humanos a resistir às máquinas, entrava em qualquer ambiente atirando em qualquer um, de preferência matando o máximo possível.
Hoje pela manhã o noticiário falava em um ataque à representação da ONU, a um local onde fica a pouca imprensa internacional que conseguiu entrar em Gaza e a um hospital por bombas de Israel. Denúncias pela ONU do uso de armas com fósforo branco, que queimam continuamente uma pessoa atingida e são proibidas por convenções internacionais, caem no vazio.
Mil mortos palestinos são correspondidos por uma dezena de baixas israelenses na assimetria do confronto. E cada morto palestino automaticamente ganha a pecha de terrorista do Hamas, mesmo que seja uma criança. E as grandes potências se limitam a forçar o Hamas a parar de jogar seus foguetinhos, enquanto abonam todo o genocídio praticado por Israel para garantir a sua "defesa".
Venezuela e Bolívia não são exemplos para o Brasil, por serem ratos que rugem, mas fizeram uma coisa bastante digna: romperam relações diplomáticas com Israel. O governo brasileiro vem se posicionando firmemente contra o massacre, mas se limitou a mandar o ministro Celso Amorim para negociar com todas as partes um cessar fogo. Não deve interessar ao governo radicalizar para não prejudicar sua postulação a membro permanente do Conselho de Segurança da ONU.
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