Michel Temer e as lideranças dos partidos na Câmara resolveram dar transparência à verba de representação recebida pelos parlamentares, com a publicação dos gastos na internet. Tudo por causa do Edmar, aquele do castelo de Minas, que continua livre, leve e solto, mesmo depois das graves acusações sobre omissão de bens à justiça eleitoral e o uso de R$ 144 mil dessa verba, pago a uma empresa de segurança da sua propriedade.
A que se destina a verba mensal de R$ 15 mil mensais? A despesas de representação do parlamentar no estado de origem, como aluguel de escritório, materiais de divulgação, segurança, enfim, para pagar um aparelho eleitoral com o dinheiro público. Peraí: se a pessoa é eleita para representar o seu estado junto ao Congresso Nacional em Brasília, é se se supor que ela tenha, no mínimo, o seu endereço de origem, e uma sede do seu partido.
Já não bastam o polpudo salário de parlamentar, mais a verba para assessores, auxílio moradia, passagens aéreas, etc? Além disso, recente sentença do TST definiu que o mandato pertence ao partido, e não ao parlamentar. Então, para que sustentar escritórios políticos individuais, se o contato pode ser feito através da sede partidária local? De nada adianta a transparência sobre despesas de natureza questionável.
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