Na próxima quarta, dia 2, lideranças dos 20 países mais ricos do planeta estarão em Londres para a reunião do G20. Em meio à crise, medidas anti-liberais e maior regulamentação da especulação são exigidas por países como o Brasil e a Inglaterra. Capitalistas ingleses estão exigindo do Primeiro Ministro Gordon Brown declarações em defesa do capitalismo, e a razão disso vem das ruas: já começou uma grande mobilização popular com manifestações de cunho anti-capitalista e ecológicas em Londres (vide aqui).
Quando se fala em anti-capitalismo, imediatamente se associa o socialismo ou o comunismo. No caso de vários movimentos que estão pregando a falência do capitalismo nos EUA e Europa, a motivação não tem viés ideológico, mas econômico: as pessoas estão perdendo seus empregos por erros dos capitalistas, e os governos estão carreando os impostos pagos pela classe média para salvar os ricos. As pessoas não querem pagar a conta, e não aceitam os bônus dos executivos, os bilhões para bancos, montadoras de automóveis e seguradoras que perderam dinheiro na jogatina dos mercados.
Na França, os protestos contra o governo e a crise já foram às ruas. Na Alemanha, também já houveram manifestações anti-neoliberais (vide aqui). Para o dia 2, em Londres, são previstas manifestações pesadas contra o pagamento da conta da crise pelos trabalhadores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário