Desde que Bento XVI assumiu o papado na Igreja Católica Romana, clérigos ligados ao fundamentalismo religioso têm subido de destaque, assim como ordens ortodoxas. Da teologia da libertação, que teve em João Paulo II seu coveiro, nem se fala mais. E Ratzinger tem feito diversas declarações belicosas em relação às demais religiões, como a que diz que a sua Igreja é a única e verdadeira, além de não colaborar para a investigação de casos de pedofilia e de combater avanços da ciência, como as células tronco, clonagens, etc.
Essa postura do egresso da Congregação para a Doutrina da Fé, herdeira direta da famigerada Inquisição medieval, o papa vem perdoando excomungados radicais como o finado bispo Lefebvre e do seu correligionário Richard Willianson, que chegou ao noticiário recente por negar a existência do holocausto.
Essa cultura organizacional deixou o bispo de Olinda e Recife à vontade para excomungar, sem julgamento, como prevê o código canônico, as pessoas que participaram do aborto, por uma menina de 9 anos, de uma gravidez de risco obtida por estupro. Sorte nossa que Igreja e Estado são separados constitucionalmente, pois isso há uns 400 anos renderia masmorras e fogueiras.
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