No discurso ao Conselho de Desenvolvimento Social hoje, Lula desafiou os países ricos a optarem entre darem dinheiro aos bancos para salvá-los, ou estatizá-los para que sirvam de instrumento público para a restauração do crédito ( vide aqui ). Também pegou pesado na exigência de regulação do capital flutuante, os trilhões de dólares que sumiram em meio à crise, e disse que vai levar uma pauta de exigências para o fim do cassino financeiro à reunião do G-20.
Enquanto fala para fora, aqui os bancos privados e públicos continuam retendo o crédito. O dinheiro dos depósitos compulsórios não foi para o financiamento, mas para a compra de títulos públicos, alimentados pelas altas taxas de juros patrocinadas pelo banqueiro Meireles. Lula devia dar o exemplo "estatizando" o Banco Central, e o Banco do Brasil, dominados por neoliberais que resistem às iniciativas governamentais contra a crise.
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