Que o Brasil é enorme, ninguém questiona. Com um pouco mais de área, os Estados Unidos têm 50 estados. Tramitam no congresso projetos redividindo o mapa, criando 8 novos estados e 6 territórios. As razões vão desde a vontade de caciques regionais criarem novas burocracias, ao abandono de regiões pelos governos dos estados. Ou de transferirem para a União os gastos com regiões isoladas e pobres, livrando o custo dos atuais estados, que é o caso dos territórios.
O estado de Tocantins, o último criado, teve fortes investimentos federais, mas não deslanchou significativamente em relação ao que era quando pertencia a Goiás. Entre as regiões esquecidas por governos estaduais, estão o sul do Maranhão, o sul do Piauí (Gurguéia) e o do Pará, que conheço. O Estado do São Francisco parece invenção dos sojicultores de Barreiras, na Bahia. O do Triângulo, das oligarquias de Uberaba e Uberlãndia. Enfim, entre boas intenções de melhor gestão e pura safadeza na criação de mais cargos, a linha é muito tênue. Veja mais aqui.
14 unidades federativas é muito pouco diante da necessidade do país, há tempos que o Brasil precisa da criação de novos estados, territórios e região. É muito comum, nos estados o descaso do governo central em atender as necessidades básicas de áreas pobres, enquanto outras áreas do mesmo estado recebe melhor atenção, um exemplo claro: o norte mineiro pobre, enquanto o sul apresenta IDH e renda percapta dentro da média nacional, assim segue este exemplo pelo país a fora. Se o Brasil tivesse uma boa divisão administrativas, estes contrastes seriam evitados.
ResponderExcluirOs sulistas foram os maiores responsáveis pelo desenvolvimento no oeste da Bahia, sul do Piauí e Maranhão, mesmo assim, os governantes desses 3 Estados, ainda fazem vista-grossa da população local. São Francisco, Gurgueia e Lençóis (Maranhão do Sul), é uma necessidade da região e o povo anceia por isto, plebiscito já, é o que queremos.
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ResponderExcluirJason sexta-feira, 21 de junho de 2013
Não há nada de sojicultores, mas, um enorme desejo de sair do anonimato lastimável e tão marginalizado pelo poder público. E depois, essa proposta é muito mais antiga do que a fundação de Brasília, aliás defendida por personagens ilustres da nossa história como: Getúlio Vargas, o marechal Cândido Rondon e o geógrafo Milton dos Santos. De nada nos adianta ostentarmos um crescimento do PIB, entretanto, se ainda persiste a má distribuição de renda per capta regional e tudo por causa que o país é mal repartido geograficamente, claro que isso se repercute também na má administração pública, portanto, a criação dos novos Estados (sócio-econômica e expansão do progresso macroeconômico) e a volta dos Territórios Federais (sustentabilidade ambiental), defendo também a autonomia do Ibama como uma vertente do PODER JUDICIÁRIO (desvinculado do governo federal e o MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, a FUNAI, etc., deixa de existir em Brasília, sendo que todas as suas funções passarão para o controle do órgão), com plenos poderes para: fiscalizar, tomar decisões próprias, julgar e punir com multas todas as questões ambientais.