As reservas de petróleo do mundo estão mapeadas e quantificadas, com 90% do insumo nas mãos de países pouco ou nada democráticos. Enquanto a Europa e os EUA buscam alternativas urgentes, para não pagarem caro demais ou fazerem concessões a países de difícil relacionamento, o Brasil descobre uma imensa reserva de petróleo na camada pré-sal, que demandará fortes investimentos para a sua extração. De importador, o país já passou a exportador, fechando contratos de fornecimento à China na recente viagem de Lula.
Os investimentos da Petrobrás movimentam mais recursos que os ministérios, e articulam muitas cadeias produtivas. Têm sido fundamentais à manutenção do nível de empregos e de atividade econômica em meio à crise, evitando que o país mergulhe numa profunda recessão. E, o que é positivo, quando a crise terminar, os investimentos estarão em maturação, deixando o país numa posição privilegiada para disputar mercados na área de petróleo e derivados.
Isso não interessa eleitoralmente à oposição, que quer ver o país no fundo do poço (não no de petróleo) para ter alguma coisa para o seu discurso nas próximas eleições. Com base em questões que merecem investigação pelo Ministério Público e TCU, como o balanço maceteado da Petrobrás para pagar menos impostos, e a distribuição suspeita de "royalties" do petróleo pela ANP - Agência Nacional de Petróleo, conseguiram passar no senado uma CPI para investigar as duas instituições. O DEMo e o PSDB colocaram sua mais truculenta tropa de choque na comissão, com o objetivo de causar o maior estrago possível à Petrobrás e ao governo, lixando-se para os interesses do país.
Essa irresponsabilidade da direita pretende coroar o esforço de entrega da Petrobrás que vem do governo FHC, quando abriram o capital da Petrobrás em meio a um cenário de baixo preço do petróleo, concederam muitas áreas de risco para exploração por estrangeiros e até quiseram mudar o nome da empresa para "Petrobrax", na gestão do genro de FHC, para ficar melhor de pronunciar pelos eventuais compradores numa privatização que viria se Lula não ganhasse a eleição em 2002.
Os sindicatos de petroleiros e a Associação de Engenheiros da Petrobrás estão preparando uma onda de manifestações em defesa da Petrobrás e da soberania nacional no segmento petrolífero. Nesta quinta, 21/5, às 9h na Candelária (Rio), será feita manifestação de alerta para os perigos que rondam a Petrobrás. Vide mais em http://www.sindipetro.org.br/
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