Em meio a um noticiário carregado de baixarias da política, da paranóia da gripe suína e de um dia do trabalhador cheio de festas pelegas no Brasil, ontem o país entrou na era do pré-sal, com o início da exploração de petróleo num poço de baixa profundidade. O significado disso é estratégico. O mundo está enfrentando uma escassez de petróleo, com as reservas existentes já mapeadas e, o que é pior para um grande consumidor como os EUA, 90% da produção está em mãos do cartel da OPEP, as reservas americanas estão em vias de esgotamento e as do Mar do Norte estão no máximo.
A entrada do Brasil na exportação é um alívio para o mundo ocidental, e garantia de um mercado cativo por pelo menos uns 50 anos para a Petrobrás, salvo se algum neoliberal entrar no governo e resolver entregar tudo. A Petrobrás joga todas as fichas nos investimentos no pré-sal, esperando sair por cima quando a crise acabar. A mídia não ressaltou o grande avanço porque não lhe interessa fortalecer o trabalho da estatal, nem ver o país soberano.
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