No primeiro "post"que fiz sobre o desaparecimento do vôo 447 da Air France questionei se não haveria uma forma de transmissão de dados em tempo real entre o avião e algum centro de monitoramento. Hoje O GLOBO traz a entrevista com um profissional da Funenseg, especializado em riscos aéreos, que a Airbus e as empresas aéreas que possuem os aviões de sua fabricação recebem parâmetros dos sistemas em tempo real, mas não os dados de voz, que ficam na caixa-preta (que, na verdade, é de cor laranja).
Esses dados são valiosos, e podem comprometer a imagem seja da Air France ou da Airbus, empresas francesas que enfrentam forte concorrência de mercado. Daí a França ter mandado dois minissubmarinos não-tripulados capazes de atingir grandes profundidades para buscar o artefato.
Estranhamente, o governo brasileiro, que segundo Lula tem condições de fazer tais buscas, abre mão da sua soberania para permitir que estrangeiros façam isso, sob risco de ocultação ou malversação de informações que poderão eximir de culpas as empresas e jogar responsabilidades sobre as autoridades nacionais, já que o acidente se deu dentro da nossa área de domínio territorial.
A caixa preta não seria aberta pelo governo brasileiro e acho que nem pelo frances. Em casos de acidentes existem orgaos responsaveis pela apuração. OU seja, o Brasil assumir as buscas nao teria nenhum beneficio e sim gastos.
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