O movimento Fora Sarney cresce, à medida que começa a sair do Senado o cheirinho de pizza, misturado a outros odores desagradáveis. Numa instituição onde todos são cúmplices, seja por ação, por omissão ou por tática política, Sarney não é melhor nem pior que ninguém, mas serve de bode expiatório para que se deixe tudo como está. Daí eu entender que a luta não para com a queda do Sarney.
Deve ser questionado o Senado como um todo. Por que manter essa representação retrógrada, conservadora, que tem a função de barrar as reformas mais importantes para destravar o país e melhorar as condições de vida da população, além de ser mais um balcão de troca de favores para aprovação de projetos legislativos. Basta a Câmara dos Deputados e, mesmo assim, com grandes reformas para dar legitimidade à representação popular.
As pessoas estão começando a se organizar fora do campo viciado dos partidos, através da internet. Isso é bom, porque esperar de qualquer parte desse sistema podre uma ação que ameace os privilégios é utopia. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer, já dizia o refrão de Vandré sobre a necessidade de deixar a passividade característica da nossa cultura política.
Aí vão as manifestações agendadas em vários lugares do país, coletadas de diversas fontes da Internet, como Twitter, Facebook, Orkut, etc. Como parecem ser espontâneas as manifestações, a quantidade de gente pode ir de gatos pingados a multidões.
Rio – 01/07, 13h, na Cinelândia.
São Paulo – 01/07, 19 h, MASP.
Belo Horizonte – 01/07, 14h, Praça da Liberdade.
Porto Alegre – 01/07, 12h30mim, Praça da Matriz.
Curitiba – 05/07, 15h, Praça Tiradentes.
Florianópolis – 01/07, 19h, Assembléia Legislativa.
Campo Grande – 01/07, 18h Praça do Rádio.
Natal – 01/07, 15h, Praça Cívica
Manaus – 01/07, 19h, Parque dos Bilhares.
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