A Universidade Federal Fluminense foi a mais recente baixa no grupo que iria usar os resultados do ENEM como vestibular. A ampla campanha de descrédito sobre o exame atingiu os objetivos de quem armou todo o episódio. Peixes pequenos foram indiciados, e o caso, na esfera policial, está esquecido na mídia, que dedica seus espaços à fritura do ministro da Educação, ao INEP e ao governo em geral.
Até aqui a Folha de São Paulo aparece como passiva em todo o episódio, já que o jornal teria sido procurado pelos ladrões que tentariam vender a prova. Apesar do aparente serviço prestado pela denúncia jornalística, a Folha atuou no caso como interceptadora de furto, já que entabulou negociações e chegou a ver a mercadoria roubada. Se o caso tivesse acompanhamento das autoridades para criação do flagrante e prisão dos ladrões, a Folha se eximiria de qualquer responsabilidade, mas não foi o caso. Estranhamente a investigação do crime não questiona o papel da Folha nisso tudo.
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