O mais recente atentado terrorista teve como protagonista um nigeriano que saiu de Amsterdam, na Holanda, em avião de empresa americana, rumo a Detroit, nos Estados Unidos. Felizmente não houve maiores conseqüências, mas poderia ter sido uma desgraça. Como é que isso acontece, apesar das rigorosas medidas de segurança adotadas em todo o mundo após o 11 de setembro de 2001? Pelo visto, quem está preocupado de verdade com o terrorismo é o americano.
O fato é que há relaxamento, e esse é maior à medida que não exista a noção do perigo. Duvido que um aeroporto holandês tenha tanto critério quanto um inglês, que teve atentado no metrô em Londres. Há aeroportos onde até os sapatos, casacos e chapéus precisam ser retirados, mesmo que tudo passe pelo detetor de metais. Em outros, praticamente nada é exigido, exceto passar no detetor e a mala no raios-x.
Nos lugares de grande concentração as providências são "pro-forma". Andei por toda parte com mochila cheia de coisas, e encontrei em quase todos os museus algum tipo de vistoria, mas todas se limitaram a abrir apenas um ou outro bolso e passar adiante. Assim foi no Museu de História Natural, no Museu da Torre, na Tower Bridge, no Museu de Albert e Victoria, em Londres, no Musée de L'Armée, na Torre Eiffel, no Louvre em Paris e no Palácio de Versalhes. Já no Mauermuseum, em Berlim, todas as bolsas e objetos são obrigatoriamente deixados num malex.
O único lugar mais criterioso onde vimos ação anti-bomba foi na grande roda-gigante londrina, o London Eye (foto). Toda vez que os ocupantes de um casulo saem, e antes da reocupação, uma equipe vasculha o local atrás de objetos deixados ou colocados sob os bancos. Mesmo assim a revista a bolsas foi feita de forma precária.
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