Ontem a mídia mundial mostrou o líder cubano Fidel Castro discursando em público, muito bem de saúde, depois de deixar o poder gravemente doente em 1/8/2006. Nesse período ficou internado, naquele "vai-não-vai", recebendo visitas como se fossem as últimas, escrevendo memórias e testamentos políticos, e dando entrevistas para publicação no pós-morte. De repente, olha ele aí de novo! Não vai voltar ao governo, mas vai continuar ativo, agora pregando contra a ameaça de Israel e EUA atacarem o Irã, causando uma guerra nuclear. Fidel é a maior prova da qualidade da medicina cubana, que atrai à ilha milhares de pessoas todos os anos e torna os seus médicos produtos de exportação requisitados em todo o mundo.
No Brasil temos o vice-presidente José Alencar, que vez por outra se interna por causa de um câncer, que já rendeu 15 cirurgias. Em poucos dias ele está de pé, tranquilo, dando entrevista e substituindo o presidente. Ele até brinca com essas entradas e saídas de hospital. Isso pode ser também reflexo da generosa sorte de Lula, porque Alencar é a garantia de não termos, mesmo que por uns dias, um Sarney na presidência. Graças a ele, Lula pôde andar pelo mundo inteiro sem preocupações do vice pegar uma caneta e fazer um governo à parte em poucos dias.
Assim como Alencar e Fidel, há outros personagens que sofrem de graves problemas de saúde, e renascem das cinzas. São os "Highlanders" da política, os guerreiros imortais. Sobrevivem a tudo, mesmo contra as probabilidades, para felicidade dos que gostam deles e desgosto dos adversários e inimigos.
Nem sabíamos que você era fã do Alencar: um indivíduo que se nega a fazer o dna para comprovar se é pai mesmo da uma senhora, fruto de suas estripolias de "garoto rico".
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