Em meio a manifestações de protesto contra a reforma da previdência, que o governo francês vem empurrando goela abaixo dos trabalhadores, o presidente Sarkozy estreia o novo avião presidencial, que teria itens de extrema sofisticação. O avião, apelidado de "Air Sarko", realizou seu primeiro vôo oficial quando Sarkozy viajou à reunião do G-20 em Seul, na Coréia do Sul.
O avião Airbus A330, com capacidade para 253 passageiros na sua versão mais simples, foi comprado de segunda mão por R$ 140 milhões, recebeu uma reforma de R$ 200 milhões e o restante foi gasto em quesitos de segurança, como sistema anti-mísseis e de acionamento da defesa nuclear francesa. No total, R$ 420 milhões. O Aerolula, um Airbus A319, com 134 assentos, que entrou em uso em 2005 e foi alvo de críticas da oposição furiosa e da imprensa, custou a bagatela de R$ 92 milhões.
Sarkozy de uma de Maria Antonieta, a rainha-consorte da França na época da revolução que acabou com a monarquia, que teria dito, quando pobres bateram às portas do castelo pedindo pão: "Se não têm pão, que comam brioches". Foi mantida em sigilo a nova configuração do avião, havendo rumores sobre coisas de extremo luxo, incompatíveis com a grave situação econômica da França e da austeridade imposta aos mais pobres. Coisas tipo banheira de hidromassagem, cafeteira de 25 mil euros e até forno de pizza, o que foi desmentido pela presidência mas continua na boataria popular.
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