Só em 2010 a Google teve perdas com um ataque de hackers, dados da diplomacia americana vazaram em grande escala, a China testou o desvio do tráfego telefônico de áreas estratégicas norte-americanas podendo ter pegado dados do Pentágono, Casa Branca e Forças Armadas, e o vírus Stuxnet atacou instalações militares do Irã. O que era guerra-fria começou a esquentar: Julian Assange corre riscos, e hackers o defendem com ataques a empresas financeiras, especialistas iranianos de defesa virtual são assassinados, e outras coisas que a gente não vê mas intui que estão rolando nos bastidores da espionagem.
Governos vêm dedicando cada vez mais verbas a equipes especializadas em guerra virtual, em tempo de paz, porque para ter efetividade numa guerra total é necessário que informações vitais de sistemas dos potenciais inimigos sejam conhecidas. Recomendo ver o documentário do Sem Fronteiras, da Globonews, onde um especialista afirma que num ataque de Israel à Síria o sistema de defesa do país árabe foi iludido, deixando de mostrar a entrada dos bombardeiros.
Um grande problema é saber a origem dos ataques, já que se pode fazer uso de computadores invadidos por hackers em qualquer lugar do mundo. Também é quase impossível saber de o ataque parte de um maluco avulso ou de um governo. Há quem afirme que o Brasil teve um apagão em 2007 por ciberterrorismo, e o advento de novos vírus da categoria do Stuxnet representa um perigo potencial de sabotagem em sistemas nucleares, de defesa, indústrias, etc.
O pior é que a criatividade para a guerra não pára por aí: pesquisas de controle ambiental para fins militares estão em andamento pelo mundo. Clique aqui para ver o Projeto Haarp, desenvolvido pelos americanos, que se suspeita servir a manipulações, pelo controle da ionosfera, de sistemas de vigilância e segurança, além de mudar o clima para causar, por exemplo, enchentes em algum lugar de interesse militar. Dinheiro para combater a fome, ninguém tem, mas para matar pessoas, não falta nunca.
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