Chega a ser ridículo o governo Obama e o alemão saudarem Hosny Mubarak pela sua atitude de deixar o poder para abrir espaço para uma "transição" que acreditam que virá com a constituição de novos governos pró-ocidentais. Precisarão acertar isso com o povo na rua, que quer muito mais, e para quem ser submisso aos ocidentais não parece ser a saída para a crise econômica e política.
Os comentários que tenho visto na mídia são risíveis, na comemoração da queda de Mubarak. Um chegou a falar de comemorações até em Israel, pelo fim da ditadura, pela possibilidade de um novo país democrático, etc. Se eu fosse israelense, estaria muito preocupado, porque Mubarak era a única garantia que teria de uma política de paz com Israel. Agora, está dado o imponderável. Tudo pode acontecer, e qualquer coisa que aconteça, levará em consideração o relacionamento com Israel e a Palestina. Para Israel, não há nada a comemorar, e fingem estar aliviadas as potências com as mudanças no Egito, saudando a perda do seu principal títere.
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