O mais interessante da manifestação de hoje em Londres foi o título dado pela mídia internacional: ato anti-capitalista. Os movimentos do tipo Occupy Wall Street, que se espalharam pelo mundo sem um programa, aparentando apenas serem protestos contra a crise, começa a ganhar contornos ainda não politizados nem partidarizados, mas claros quanto à vilania do sistema de exploração que vige no mundo.
A exclusão capitalista atingiu níveis mundiais, complexos porém de mesmas características visíveis aos povos. Ontem aqui em Roma vi uma turista norte-americana com um botton na blusa que dizia "Tax the riches", ou seja, taxem os ricos, e era uma pessoa de classe média que dizia isso. Nos EUA está muito patente que os ricos pouco pagam, deixando para as camadas trabalhadoras todo o ônus dos programas sociais. Na Inglaterra a exploração potencializa revoltas, como a que ocorreu há dois meses. Em outros países, mesmo nos sem tradição democrática formal, há lutas por justiça social porque a exploração atingiu níveis absurdos.
Tomara que esses movimentos anti-capitalistas continuem crescendo e avançando para uma formulação mais clara de uma alternativa não-capitalista, democrática, inclusiva. No Brasil, não é porque os governos Lula / Dilma impediram os efeitos mais perversos da crise sobre emprego e renda que não haja motivos para ser anti-capitalista. Tudo que está aí pode se desmanchar no ar, mesmo na aparente bonança, devido à complexa interdependência entre os países capitalistas.
A exclusão capitalista atingiu níveis mundiais, complexos porém de mesmas características visíveis aos povos. Ontem aqui em Roma vi uma turista norte-americana com um botton na blusa que dizia "Tax the riches", ou seja, taxem os ricos, e era uma pessoa de classe média que dizia isso. Nos EUA está muito patente que os ricos pouco pagam, deixando para as camadas trabalhadoras todo o ônus dos programas sociais. Na Inglaterra a exploração potencializa revoltas, como a que ocorreu há dois meses. Em outros países, mesmo nos sem tradição democrática formal, há lutas por justiça social porque a exploração atingiu níveis absurdos.
Tomara que esses movimentos anti-capitalistas continuem crescendo e avançando para uma formulação mais clara de uma alternativa não-capitalista, democrática, inclusiva. No Brasil, não é porque os governos Lula / Dilma impediram os efeitos mais perversos da crise sobre emprego e renda que não haja motivos para ser anti-capitalista. Tudo que está aí pode se desmanchar no ar, mesmo na aparente bonança, devido à complexa interdependência entre os países capitalistas.
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