Interessante a quantidade de armamentos apontados para o ENEM. É a forma mais democrática de preencher vagas no ensino público, mas descontenta a muita gente, desde os que querem desmoralizar o ministro Fernando Haddad, que será candidato do PT às eleições municipais em São Paulo, a quem ganhava de alguma forma com a pulverização dos vestibulares para cada faculdade.
Um colégio de Fortaleza passa como exercício uma lista de questões aos seus alunos, que depois se verificou serem iguais às da prova do ENEM. Os alunos depois fazem a prova oficial e dão de cara com as questões, e teoricamente levam vantagem sobre os demais, que não as viram antecipadamente. Alguns comentaram o assunto nas redes sociais e o caso chegou ao conhecimento de um procurador que levou o problema à justiça. O que se pediu, de imediato, foi a anulação das questões na prova do ENEM para todos. Até agora, uma instância do judiciário resolveu o seguinte: os alunos do tal colégio terão essas questões excluídas na apuração da nota, para não prejudicar os demais participantes.
Até aqui não vi ninguém falando em crime, e a Polícia Federal quer saber como alguém teve acesso às questões antes da data do concurso. Tem que ser apurado, e a punição para os autores da falha tem que ser exemplar, para que não se faça o de sempre: botar a culpa na organização do concurso e, por tabela, desmoralizar o próprio concurso. Ninguém foi preso depois de vazar a prova do ano passado. Vai continuar a impunidade? No final, alguns alunos que não tiveram acesso às questões vão pagar o pato. Não tem solução justa para isso. O que não se pode fazer é prejudicar os outros 4 milhões de alunos que concorreram honestamente.
Um colégio de Fortaleza passa como exercício uma lista de questões aos seus alunos, que depois se verificou serem iguais às da prova do ENEM. Os alunos depois fazem a prova oficial e dão de cara com as questões, e teoricamente levam vantagem sobre os demais, que não as viram antecipadamente. Alguns comentaram o assunto nas redes sociais e o caso chegou ao conhecimento de um procurador que levou o problema à justiça. O que se pediu, de imediato, foi a anulação das questões na prova do ENEM para todos. Até agora, uma instância do judiciário resolveu o seguinte: os alunos do tal colégio terão essas questões excluídas na apuração da nota, para não prejudicar os demais participantes.
Até aqui não vi ninguém falando em crime, e a Polícia Federal quer saber como alguém teve acesso às questões antes da data do concurso. Tem que ser apurado, e a punição para os autores da falha tem que ser exemplar, para que não se faça o de sempre: botar a culpa na organização do concurso e, por tabela, desmoralizar o próprio concurso. Ninguém foi preso depois de vazar a prova do ano passado. Vai continuar a impunidade? No final, alguns alunos que não tiveram acesso às questões vão pagar o pato. Não tem solução justa para isso. O que não se pode fazer é prejudicar os outros 4 milhões de alunos que concorreram honestamente.
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