Impressionante a capacidade dos jogadores de futebol, diria até mais, de todo cara novo-rico famoso, se envolver em encrencas. Parece que os caras têm um toque de Midas, mas ao invés de transformar tudo em ouro, fazem as coisas ficarem mal-cheirosas nas suas vidas particulares.
Quando o ambiente envolve álcool, mulheres e concorrência com exibicionistas, não há limites. Sair de uma boate com menos de 3 mulheres é coisa para aspirante. Sóbrio então, é coisa para reserva. No dia seguinte, treinar ou jogar prá quê? E tome escândalo, DNA, etc.
O imperador Adriano fez mais uma. As anteriores foram a doação de uma moto a um traficante (em nome da mãe do amigo) e se deixar fotografar com armas à mostra e tudo. Por conta disso acabou cumprindo pena no Corinthians, a exemplo de Ronaldo, que cometeu o crime hediondo de ser flagrado com 3 travestis ostentando um Manto Sagrado (também conhecido como camisa do Mengão), ter discutido por causa de tentativa de extorsão e ido parar na delegacia. A punição no Timão é leve, afinal, ambos receberam bons salários para jogar muito pouco. Ronaldinho R10 faz o mesmo no Mengão, indo a mais baladas que fazendo gols, mas pode tirar onda de jogar num time verdadeiramente campeão, de primeira divisão. E morar no Rio de Janeiro, onde as coisas acontecem. Só toma umas duras da torcida de vez em quando.
Agora Adriano estava num carro com 3 mulheres (pelo menos não estava dirigindo) e uma arma que disparou atingindo a mão de uma delas, que tentou jogar-lhe a culpa pelo disparo. A balística mostrava que a bala que atingiu a porta foi disparada por alguém no banco de trás. Duas testemunhas mais o motorista afirmaram que ela mesma fez o disparo. Adriano chegou a testar entrar no banco de trás da BMW dele com mulheres e não coube. Revoltado, disse que nem ia pagar as despesas do hospital.
Final do caso: a moça voltou atrás no depoimento, disse que mentiu, assumiu a autoria do disparo e escapou de um processo por armação graças à figura jurídica do "arrependimento eficaz", que é quando alguém apronta para cima de outra pessoa e, arrependida, consegue evitar que se produzam efeitos maléficos sobre a quase-vítima. Essa eu não conhecia. Armação também é cultura. Estranha a imagem da moça saindo do hospital, tonta, com expressão de dor e limitações de movimentos no corpo, muita coisa para um tiro na mão. Talvez seja o peso da conta de R$ 82 mil do hospital, que Adriano diz que não vai pagar.
Algumas lições para Adriano:
- vender essa BMW que não dá para ir com um monte de mulheres no banco de trás e comprar uma SUV de 7 lugares ou uma van, para poder sair da boate levando muito mais mulheres que outros jogadores. Uma limousine seria a opção mais adequada, até porque tiraria mais onda ao sair da farra;
- não misturar bebidas, armas, mulheres, exibicionismo e imprensa, porque certamente dará merda;
- sair do Corinthians e frequentar lugares melhores.
Quando o ambiente envolve álcool, mulheres e concorrência com exibicionistas, não há limites. Sair de uma boate com menos de 3 mulheres é coisa para aspirante. Sóbrio então, é coisa para reserva. No dia seguinte, treinar ou jogar prá quê? E tome escândalo, DNA, etc.
O imperador Adriano fez mais uma. As anteriores foram a doação de uma moto a um traficante (em nome da mãe do amigo) e se deixar fotografar com armas à mostra e tudo. Por conta disso acabou cumprindo pena no Corinthians, a exemplo de Ronaldo, que cometeu o crime hediondo de ser flagrado com 3 travestis ostentando um Manto Sagrado (também conhecido como camisa do Mengão), ter discutido por causa de tentativa de extorsão e ido parar na delegacia. A punição no Timão é leve, afinal, ambos receberam bons salários para jogar muito pouco. Ronaldinho R10 faz o mesmo no Mengão, indo a mais baladas que fazendo gols, mas pode tirar onda de jogar num time verdadeiramente campeão, de primeira divisão. E morar no Rio de Janeiro, onde as coisas acontecem. Só toma umas duras da torcida de vez em quando.
Agora Adriano estava num carro com 3 mulheres (pelo menos não estava dirigindo) e uma arma que disparou atingindo a mão de uma delas, que tentou jogar-lhe a culpa pelo disparo. A balística mostrava que a bala que atingiu a porta foi disparada por alguém no banco de trás. Duas testemunhas mais o motorista afirmaram que ela mesma fez o disparo. Adriano chegou a testar entrar no banco de trás da BMW dele com mulheres e não coube. Revoltado, disse que nem ia pagar as despesas do hospital.
Final do caso: a moça voltou atrás no depoimento, disse que mentiu, assumiu a autoria do disparo e escapou de um processo por armação graças à figura jurídica do "arrependimento eficaz", que é quando alguém apronta para cima de outra pessoa e, arrependida, consegue evitar que se produzam efeitos maléficos sobre a quase-vítima. Essa eu não conhecia. Armação também é cultura. Estranha a imagem da moça saindo do hospital, tonta, com expressão de dor e limitações de movimentos no corpo, muita coisa para um tiro na mão. Talvez seja o peso da conta de R$ 82 mil do hospital, que Adriano diz que não vai pagar.
Algumas lições para Adriano:
- vender essa BMW que não dá para ir com um monte de mulheres no banco de trás e comprar uma SUV de 7 lugares ou uma van, para poder sair da boate levando muito mais mulheres que outros jogadores. Uma limousine seria a opção mais adequada, até porque tiraria mais onda ao sair da farra;
- não misturar bebidas, armas, mulheres, exibicionismo e imprensa, porque certamente dará merda;
- sair do Corinthians e frequentar lugares melhores.
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