Hoje foi divulgada a inflação de 2011: 6,5%, exatamente o limite superior adotado pelo sistema de metas. Certamente a oposição irá correr atrás quer ver os cálculos para verificar os décimos e centésimos, mas vi agora na Globo que os "analistas" aceitaram a honestidade do governo, daí deverá ficar em 6,5%. A inflação anualizada está caindo mês a mês, reduzindo a bolha que houve no início de 2011, já apontando para 5% de inflação em 2012.
Os dados da indústria mostram estabilização em relação ao "boom" de 2010. O consumo também deu uma segurada, já que as pessoas compraram a prazo muitos bens em 2010. O clima de incertezas por conta da crise mundial também já traz alguma cautela. Para completar o cenário favorável à queda da inflação em 2012, em todo o mundo os preços estão caindo por conta da falta de demanda.
Aí vem a pergunta que não quer calar: por que temos juros de 11% ao ano, quando já estivemos em 8,75% de SELIC num cenário de franco crescimento? O "mercado" (banqueiros, especuladores e demais parasitas) aposta numa redução de 0,5% da SELIC na próxima reunião do COPOM, 0,25% na seguinte e daí para a frente, parar de baixar os juros. Se isso de fato acontecer, teremos a certeza da submissão do governo Dilma aos interesses do grande capital improdutivo.
Com esses dados sobre inflação era para o COPOM, agora em janeiro, meter logo uma redução de 1% e sinalizar com novas reduções fortes para deixarmos essa situação vergonhosa de pagarmos as maiores taxas de juros do mundo, comprometendo o crescimento sustentável da nossa economia. Como quem determina o consumo é o crédito e as taxas praticadas pelas financeiras e bancos vão de 40% a quase 300% ao ano e praticamente não se sensibilizam com a queda da SELIC, não haverá explosão de consumo se baixar os juros da dívida que compromete o orçamento público.
Os dados da indústria mostram estabilização em relação ao "boom" de 2010. O consumo também deu uma segurada, já que as pessoas compraram a prazo muitos bens em 2010. O clima de incertezas por conta da crise mundial também já traz alguma cautela. Para completar o cenário favorável à queda da inflação em 2012, em todo o mundo os preços estão caindo por conta da falta de demanda.
Aí vem a pergunta que não quer calar: por que temos juros de 11% ao ano, quando já estivemos em 8,75% de SELIC num cenário de franco crescimento? O "mercado" (banqueiros, especuladores e demais parasitas) aposta numa redução de 0,5% da SELIC na próxima reunião do COPOM, 0,25% na seguinte e daí para a frente, parar de baixar os juros. Se isso de fato acontecer, teremos a certeza da submissão do governo Dilma aos interesses do grande capital improdutivo.
Com esses dados sobre inflação era para o COPOM, agora em janeiro, meter logo uma redução de 1% e sinalizar com novas reduções fortes para deixarmos essa situação vergonhosa de pagarmos as maiores taxas de juros do mundo, comprometendo o crescimento sustentável da nossa economia. Como quem determina o consumo é o crédito e as taxas praticadas pelas financeiras e bancos vão de 40% a quase 300% ao ano e praticamente não se sensibilizam com a queda da SELIC, não haverá explosão de consumo se baixar os juros da dívida que compromete o orçamento público.
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