No domingo passado a prefeitura de Kassab não perdeu tempo: tentou implodir o prédio do Moinho, que fica ao lado de uma favela incendiada, alegando risco de queda. Só a parte do incêndio deu certo no processo de desalojar a favela do Moinho para favorecer a especulação: o prédio do moinho ficou com boa parte em pé, após as explosões. A "faxina social" de Kassab bateu nesse obstáculo.
Seguindo a mesma lógica, a prefeitura e a polícia implodiram a cracolândia do centro da cidade. A TV agora mostra que foi feita limpeza de lixo, lavadas as ruas, os moradores estão satisfeitos com a polícia o tempo todo no local, etc. Aí vem a pergunta incômoda: onde foram parar os zumbis que ali estavam largados pelo poder público para morrer? Espalharam-se pelo centro da cidade, criando várias mini-cracolândias. Longe da visão da mídia, que tinha na cracolândia uma das poucas coisas criticáveis em Sampa.
A elite demo-tucana e Kassab têm vontade de acabar com a pobreza, ao estilo deles. Ou melhor, do Justo Veríssimo, personagem de Chico Anísio que tinha como bordões "eu tenho horror a pobre" e "eu quero que pobre se exploda". Esbarram na teimosia humana de resistir a planos tão "magnânimos" como os de tirarem a miséria da vista das pessoas "de bens". Dilma tem outras maneiras de buscar acabar com a miséria absoluta, assistindo ás pessoas necessitadas, como no programa Brasil sem Miséria, que não tem fogo, dinamite nem polícia para sumir com a pobreza.
Seguindo a mesma lógica, a prefeitura e a polícia implodiram a cracolândia do centro da cidade. A TV agora mostra que foi feita limpeza de lixo, lavadas as ruas, os moradores estão satisfeitos com a polícia o tempo todo no local, etc. Aí vem a pergunta incômoda: onde foram parar os zumbis que ali estavam largados pelo poder público para morrer? Espalharam-se pelo centro da cidade, criando várias mini-cracolândias. Longe da visão da mídia, que tinha na cracolândia uma das poucas coisas criticáveis em Sampa.
A elite demo-tucana e Kassab têm vontade de acabar com a pobreza, ao estilo deles. Ou melhor, do Justo Veríssimo, personagem de Chico Anísio que tinha como bordões "eu tenho horror a pobre" e "eu quero que pobre se exploda". Esbarram na teimosia humana de resistir a planos tão "magnânimos" como os de tirarem a miséria da vista das pessoas "de bens". Dilma tem outras maneiras de buscar acabar com a miséria absoluta, assistindo ás pessoas necessitadas, como no programa Brasil sem Miséria, que não tem fogo, dinamite nem polícia para sumir com a pobreza.
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