Ontem a Grécia encerrou a troca de seus títulos por outros de valores bem menores. Mais de 95% dos títulos foram trocados pelos credores, aceitando descontos de até 75% nos valores das dívidas. Isso mostra como os banqueiros podem abrir mão de uma grande parte dos saldos devedores, tamanha a exploração que impoem aos países e pessoas.
É a mesma coisa de quem está endividado com bancos. No Brasil, depois de um curto período de inadimplência os bancos são obrigados por lei a lançar em prejuízo os créditos duvidosos, como forma de evitar lucros escriturais que mascaram os balanços. Uma vez lançado em crédito em liquidação, o que o banco conseguir resgatar será lucro, seja na forma de renegociação ou de execução de garantias. Em geral os bancos exigem garantias na base de 2 para 1, ou seja, uma cobertura de 100% sobre o valor do crédito.
Em casos onde os juros são escorchantes, como no Brasil, que vão de 42% a quase 300%, com a inflação na faixa dos 6%, os saldos devedores se multiplicam velozmente tornando-se impagáveis. Os bancos sabem disso, por isso renegociam abrindo mão de boa parte dos saldos e facilitando o pagamento. Aí o devedor faz um acordo e acha que se deu bem, quando na verdade o banco ainda ganhou muito dinheiro em cima dele.
Com a Grécia foi a mesma coisa. Idem com a Argentina, que fez a renegociação soberana da sua dívida e tirou a economia do sufoco. Já no Brasil, pagamos cada centavo do impagável saldo devedor, rolamos o que não podemos pagar com novos empréstimos a juros absurdos, e por isso mesmo pagamos muitos impostos sem vermos retorno em benefícios sociais ou de infra-estrutura.
É a mesma coisa de quem está endividado com bancos. No Brasil, depois de um curto período de inadimplência os bancos são obrigados por lei a lançar em prejuízo os créditos duvidosos, como forma de evitar lucros escriturais que mascaram os balanços. Uma vez lançado em crédito em liquidação, o que o banco conseguir resgatar será lucro, seja na forma de renegociação ou de execução de garantias. Em geral os bancos exigem garantias na base de 2 para 1, ou seja, uma cobertura de 100% sobre o valor do crédito.
Em casos onde os juros são escorchantes, como no Brasil, que vão de 42% a quase 300%, com a inflação na faixa dos 6%, os saldos devedores se multiplicam velozmente tornando-se impagáveis. Os bancos sabem disso, por isso renegociam abrindo mão de boa parte dos saldos e facilitando o pagamento. Aí o devedor faz um acordo e acha que se deu bem, quando na verdade o banco ainda ganhou muito dinheiro em cima dele.
Com a Grécia foi a mesma coisa. Idem com a Argentina, que fez a renegociação soberana da sua dívida e tirou a economia do sufoco. Já no Brasil, pagamos cada centavo do impagável saldo devedor, rolamos o que não podemos pagar com novos empréstimos a juros absurdos, e por isso mesmo pagamos muitos impostos sem vermos retorno em benefícios sociais ou de infra-estrutura.
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